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Militares podem parar no carnaval, se governo não cumprir acordo
A segurança pública das festas carnavalescas de Alagoas pode estar comprometida com uma nova “Operação Padrão” a ser realizada por policiais e bombeiros militares do Estado, devido ao não cumprimento de um acordo firmado ainda no governo de Teotônio Vilela Filho, em dezembro de 2013, que estabelecia o pagamento de duas parcelas de aumento salarial para este ano de 2015 à tropa, sendo uma em janeiro e outra em abril. Até o momento, o atual governador de Alagoas, Renan Filho, não se pronunciou sobre quais medidas serão tomadas.
Na tarde desta quinta-feira (05), foi realizada uma assembleia geral entre as associações da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, na sede da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (ASSMAL), para discutir o que será feito pela tropa, caso não haja o cumprimento do acordo.
Na tarde desta quinta-feira (05), foi realizada uma assembleia geral entre as associações da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, na sede da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (ASSMAL), para discutir o que será feito pela tropa, caso não haja o cumprimento do acordo.
Em entrevista ao Portal Já é Notícia, o cabo Wellington, presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas, afirmou ser desrespeitosa a falta de comunicação do governo do Estado com as categorias.
As associações passaram para o secretário de Defesa Social [Alfredo Gaspar] as indignações, porque o governo ainda não abriu uma negociação. “Sabemos que temos essas parcelas para janeiro e também para abril e o governo não disse se pagaria ou não”, disse o cabo Wellington.
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Ainda de acordo com Wellington, se não houver uma resposta imediata do governador do Estado, o carnaval do Estado de Alagoas ficará comprometido com uma nova operação militar.
Nesta sexta-feira (06), os presidentes das associações irão promover uma reunião com representantes da Secretaria da Fazenda (Sefaz), Secretaria de Estado da Gestão Pública (Sagesp) e Secretaria de Defesa Social e Ressocialização de Alagoas e (Sedres), para obter uma resposta por parte do governo sobre o aumento.
De acordo com o cabo Wellington, 900 cabos militares foram chamados para fazer exames de inspeção de saúde e teste físico, no entanto só foram convocados 55. “A frustração é grande. Chegar para os policiais que estão motivados, trabalhando, e dizer que não haverá o cumprimento do aumento de 6% é complicado”, relatou.
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