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Pesquisa mostra crescimento da população com carteira assinada

Por Redação com EBC 10/02/2015 17h05
Foto: Divulgação
Setenta e sete por cento dos 92,9 milhões de trabalhadores que integravam a população ocupada no quarto trimestre do ano passado no setor privado do país tinham carteira de trabalho assinada, crescimento de 0,6 ponto percentual em relação a igual trimestre de 2013.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pinad Contínua), divulgada hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Pesquisa mostrou que, entre os trabalhadores domésticos, 32,1% tinham carteira de trabalho assinada no quarto trimestre de 2014, registrando um crescimento de 1 ponto percentual em relação aos 31,1% registrados no mesmo trimestre de 2013.

Indicam, ainda, que os militares e os servidores estatutários correspondiam a 68,2% dos empregados do setor público, com as regiões Norte (64,8%) e Nordeste (63,4%) apresentando os menores percentuais nesse indicador.

No mesmo período, com exceção da região Sudeste, que registrou estabilidade, a proporção dos empregados do setor privado com carteira assinada aumentou em todas as regiões.

A pesquisa verificou, ainda, que o nível da ocupação ficou no quarto trimestre de 2014 em 56,9%, situando-se ligeiramente acima da média do ano que foi 56,8%, mas abaixo dos 57,3% no nível de ocupação do quarto trimestre de 2013 – o que significa que a queda na taxa de desocupação, que fechou 2014 em 6,8%, contra os 7,1% de 2013, se deu muito mais pela contração da população em busca de trabalho do que pela geração de novos postos.

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Regionalmente, no quarto trimestre de 2014, as regiões que apresentaram os maiores percentuais de pessoas empregadas entre aquelas em idade de trabalhar foram Centro-Oeste (61,5%) e Sul (61,2%), enquanto na região Nordeste foi verificado o menor nível da ocupação, 52,2%.

As análises apontaram diferenças no nível da ocupação entre homens e mulheres, ou seja, a proporção de homens com 14 anos ou mais de idade trabalhando era superior ao de mulheres deste mesmo grupo etário. No 4º trimestre de 2014, o nível da ocupação dos homens, no Brasil, foi estimado em 68,2% e o das mulheres, em 46,7%.

O comportamento diferenciado deste indicador entre homens e mulheres foi verificado nas cinco grandes regiões, com destaque para a Norte, onde a diferença entre homens e mulheres foi a maior (cerca de 27 pontos percentuais). A Região Sul apresentou a menor diferença (cerca de 19 pontos percentuais).

Em geral, as análises mostraram que nos grupos com níveis de instrução mais altos, o nível da ocupação era mais elevado.