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MPE/AL participa de visita a Maternidade Santa Mônica e de reunião com os dirigentes

Por Assessoria 11/02/2015 13h01
Foto: Assessoria
O Ministério Público do Estado de Alagoas, por meio da Promotoria de Defesa da Saúde Pública, realizou uma visita a Maternidade Santa Mônica com o objetivo de verificar as condições de funcionamento, a prestação de serviços ao público ao qual se destina e o andamento dos trabalhos restantes da obra de reforma e ampliação. A ação foi motivada após relatório do Conselho Regional de Medicina (Cremal) que apontou algumas necessidades que precisam da tomada de providências cabíveis.

O governador do Estado Renan Filho participou da inspeção, acompanhado da Secretária de Estado da Saúde, Rozângela Wyszomirska. Para o governador, a união das autoridades presentes cobrando por melhorias e aceleração das obras é fundamental.

“A união dessa equipe é importante para a saúde pública. Precisamos melhorar e muito sempre. Este é o caminho. Tenho certeza de que quando a maternidade estiver pronta totalmente, o atendimento as gestantes vai melhorar e muito. Quero deixar bem claro que não vamos mais inaugurar obra inacabada. A nossa visita hoje aqui é para buscar soluções para as situações que ainda faltam”, disse Renan Filho.

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A promotora de Justiça Micheline Tenório destacou a importância de que todos estejam atentos às condições oferecidas para não colocar em risco a nenhum paciente. “O Ministério Público atua sempre em defesa da vida e de que a prestação dos serviços de saúde sejam oferecidos com qualidade”, ressaltou a promotora.

Ratificando a preocupação dela, o promotor de Justiça Ubirajara Ramos explicou a necessidade da vistoria e cobrança contínua por parte dos órgãos competentes. “Nós sabemos dos problemas que ocorreram, inclusive, financeiros, mas devemos lutar sempre por melhorias e olhar por quem precisa do atendimento da maternidade, pois a saúde e a qualidade de como ela é prestada é essencial”, reforçou o promotor.

Visita minuciosa

Após a saída do governador, os promotores de Justiça, Ubirajara Ramos e Micheline Tenório; a Procuradora da República, Roberta Bomfim; a Defensora Pública do Estado de Alagoas, Manuela Carvalho e a representante da Rede Cegonha, Suzângela Dória de Mendonça deram continuidade a uma visita minuciosa, na qual conversaram com as equipes de saúde (médicos e enfermeiros), além das mães que estão na maternidade.

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Foram visitados os diversos locais da Maternidade, aqueles que já estão prontos, bem como onde ainda está em reforma e os que devem ser concluídos apenas no início do segundo semestre deste ano, segundo cronograma da construtora responsável pela obra.

Reunião

Após a inspeção minudenciosa, foi realizada uma reunião que contou também com a participação do Reitor da Uncisal, Paulo José Medeiros; da diretora-geral da Maternidade, Rita Lessa; do diretor administrativo, Raphael Farias e da diretora médica Daniela Bulhões.
Durante a reunião, a diretora médica Daniela Bulhões esclareceu tecnicamente os pontos abordados na inspeção realizada por auditores do Cremal.

Além dela, o reitor da Uncisal, Paulo Medeiros, informou que a previsão para a conclusão da reforma é entre agosto e setembro deste ano, mas a parte de climatização deve estar pronta no prazo de até 90 dias. “A construtora disse que, da chegada do material necessário para a climatização até a conclusão da instalação, o prazo é de 90 dias”, explicou.

Na oportunidade, ficou acordado que a direção da Santa Mônica realizará uma reunião com a construtora para que seja entregue um cronograma semanal de execução das etapas pendentes da reforma, na primeira sexta-feira após o Carnaval (20/02).
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Por meio do cronograma semanal, pretende-se fazer um check list periódico do andamento da obra. A promotora de Justiça Micheline Tenório solicitou que sejam repassadas informações pertinentes e o cronograma com os prazos para o Ministério Público, bem como para a Comissão de Assistência Materna infantil.

Durante a reunião também foi criado um grupo de whatsapp com os membros presentes, com o objetivo de manter maior sinergia e fluxo da informação sobre o processo de ampliação e reforma da Santa Mônica, que implica no atendimento a gestantes e bebês.

A situação

A maternidade está funcionando ainda com atendimento restrito apenas para gestantes de alto risco, desde que foi reaberta parcialmente na semana passada, após a conclusão da primeira parte da obra que contemplou a manutenção predial e a reabertura de 20 leitos da UTI Neonatal, três leitos de UTI materna; cinco leitos da Enfermaria Canguru e 34 leitos de alto risco para gestantes e puérperas.

A diretora-geral Rita Lessa explicou que a maternidade tem condições de funcionamento. “A maternidade não oferece risco de morte a ninguém. O transtorno da reforma existe, mas o que era insustentável era permanecermos como estávamos antes da reforma. Hoje temos uma expectativa de melhora muito grande. Estamos recebendo novos materiais, a exemplo de camas novas e respiradores”, destacou Rita Lessa, diretora da Santa Mônica.

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“As enfermarias já estão numa situação de funcionamento melhor. Houve avanço na obra da UTI, mas a expectativa é maior, é a finalização do processo de climatização e demais pendências da reforma. Vamos aguardar para que a maternidade funcione plenamente”, disse a procuradora Roberta Bomfim.

“Alguns dos pontos debatidos em reuniões já foram solucionados, mas a nossa esperança é que as demais etapas necessárias sejam feitas numa velocidade muito maior do que agora”, reforçou a defensora pública do Estado Manuela Carvalho.

A reforma e a ampliação

A obra de reforma e ampliação da Maternidade Santa Mônica foi orçada em R$1,9 milhão. Com início em março de 2014, a obra total significa melhoria da estrutura física da unidade, além da expansão do número de leitos, possibilitando a ampliação no atendimento a gestantes de alto risco.

Quando a segunda etapa for concluída, a unidade terá uma nova recepção, setor de triagem e mais seis leitos na UTI Neonatal. Já a Enfermaria Canguru contará com mais sete leitos, passando de cinco para doze.

De acordo com a diretora médica da Maternidade Santa Mônica, Daniela Bulhões, os leitos de alto risco, que se destinam a gestantes e puérperas, serão acrescidos em mais de 26, passando dos atuais 34 para 60 leitos.

Baixo risco

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As gestantes de baixo risco de Maceió podem se dirigir para outras maternidades habilitadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), como para a Nossa Senhora da Guia, no Poço; o Santo Antônio, na Cambona; a Nossa Senhora de Fátima, no Jaraguá ou o Hospital de Açúcar, no Farol.