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PC diz que morte da soldado Izabelle foi homicídio culposo
O delegado de Polícia Civil, Lucimério Campos, da Delegacia de Homicídios (DH), divulgou nesta quarta-feira (25), que concluiu na noite de ontem, o inquérito policial que investigou a morte da soldado da Polícia Militar de Alagoas, Izabelle Pereira dos Santos, 24 anos, fato ocorrido no dia 30 de agosto do ano passado. Dois policiais militares, que estavam na viatura da RádioPatrulha (RP), foram indiciados por crime de homicídio culposo.
Segundo o delegado Lucimério, presidente do inquérito, ficou comprovado que as condutas dos militares se amoldam ao que a lei chama de crime culposo, definido como aquele ilícito onde o resultado deriva de imprudência, negligência ou imperícia.
Os elementos de prova reunidos nos autos revelam que os PM’s José Rogério Mariano da Silva e Samuel Jackson Oliveira de Lima, respectivamente, comandante e patrulheiro da guarnição RP-05, responsáveis pelas armas longas que estavam na viatura, agiram culposamente na produção do resultado morte.
A investigação policial desvendou que o transporte, guarda e movimentação das armas durante o patrulhamento ostensivo se deu sem que fossem observadas as regras de segurança, fato que culminou com o disparo da submetralhadora, levando a óbito a policial militar Izabelle Pereira.
Os policiais José Rogério e Jackson Lima incrementaram o risco a vida deles e da vítima, haja vista o manuseio das armas longas de modo inseguro, onde o cano de uma delas ficou durante o serviço apontado para a policial morta, denotando uma completa imprudência no trato com o material bélico no interior da viatura
“Enxerga-se, também, a atitude negligente dos militares com as normas protocolares de segurança exigido daqueles que utilizam armas de fogo, máxime policiais. É basilar que o policial deve manter a todo instante o controle de cano de seu material bélico, evitando com isso apontá-lo para quem o ladeia”, frisou a autoridade policial.
Lucimério Campos disse que durante a investigação várias pessoas foram ouvidas, entre os militares, tanto os da viatura em que estava a vítima, quanto os integrantes de outra guarnição que deu apoio à ocorrência e, também, outros policiais do BPRp. Além deles, ouviram-se familiares e amigos de Izabelle, testemunhas presenciais, entre outras pessoas chamadas a esclarecer pontos específicos do caso.
O inquérito policial também foi amparado em inúmeras provas técnicas. A autoridade policial lançou mão de laudos de exumação, reprodução simulada, balística de todas as armas em poder da guarnição, quebra dos dados telefônicos de todos os envolvidos, inclusive da vítima, entre outras provas que serviram para auxiliar nas conclusões finais do trabalho policial.
Ele agradeceu o apoio dado pelas perícias do Instituto de Criminalística (IC), e da Polícia Federal (PF), a colaboração da Polícia Militar (PM), e disse que os quatro volumes do inquérito e um auto apartado do foram encaminhados à Justiça devidamente acompanhados de minucioso relatório conclusivo.
Segundo o delegado Lucimério, presidente do inquérito, ficou comprovado que as condutas dos militares se amoldam ao que a lei chama de crime culposo, definido como aquele ilícito onde o resultado deriva de imprudência, negligência ou imperícia.
Os elementos de prova reunidos nos autos revelam que os PM’s José Rogério Mariano da Silva e Samuel Jackson Oliveira de Lima, respectivamente, comandante e patrulheiro da guarnição RP-05, responsáveis pelas armas longas que estavam na viatura, agiram culposamente na produção do resultado morte.
A investigação policial desvendou que o transporte, guarda e movimentação das armas durante o patrulhamento ostensivo se deu sem que fossem observadas as regras de segurança, fato que culminou com o disparo da submetralhadora, levando a óbito a policial militar Izabelle Pereira.
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“Enxerga-se, também, a atitude negligente dos militares com as normas protocolares de segurança exigido daqueles que utilizam armas de fogo, máxime policiais. É basilar que o policial deve manter a todo instante o controle de cano de seu material bélico, evitando com isso apontá-lo para quem o ladeia”, frisou a autoridade policial.
Lucimério Campos disse que durante a investigação várias pessoas foram ouvidas, entre os militares, tanto os da viatura em que estava a vítima, quanto os integrantes de outra guarnição que deu apoio à ocorrência e, também, outros policiais do BPRp. Além deles, ouviram-se familiares e amigos de Izabelle, testemunhas presenciais, entre outras pessoas chamadas a esclarecer pontos específicos do caso.
O inquérito policial também foi amparado em inúmeras provas técnicas. A autoridade policial lançou mão de laudos de exumação, reprodução simulada, balística de todas as armas em poder da guarnição, quebra dos dados telefônicos de todos os envolvidos, inclusive da vítima, entre outras provas que serviram para auxiliar nas conclusões finais do trabalho policial.
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