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Collor diz que vai provar mais uma vez que é inocente
O senador Fernando Collor (PTB-AL) voltou a negar, neste sábado (7), ter recebido propina do esquema de corrupção da Petrobras. Collor, que já responde a inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) desde o ano passado em decorrência da Operação Lava Jato, disse que está “limpo” e vai provar sua inocência.
“Estou limpo, não temo nenhuma investigação. A mais alta Corte de Justiça do país, o Supremo Tribunal Federal, me inocentou em dois julgamentos, e, mais uma vez, estou pronto para provar minha inocência”, disse o ex-presidente da República ao jornal Gazeta de Alagoas, de propriedade de sua família.
O ex-presidente da República, que deixou o cargo após processo de impeachment, alega nunca ter tido qualquer relação com o doleiro Alberto Youssef, um dos coordenadores do esquema. O diretório do PTB alagoano também saiu em defesa do petebista. “O senador nunca possuiu qualquer relação de ordem pessoal, política ou empresarial com o doleiro-delator”, ressaltou o diretório, que é comandado pelo próprio senador.
Em nota à imprensa divulgada no mês passado, o líder do PTB no Senado afirmou que os depoimentos de Youssef não tinham credibilidade por terem sido tomados em circunstâncias “que beiram à tortura de um notório contraventor da lei, agravados por suas condições físicas e psicológicas”, em alusão à delação premiada conduzida pelo juiz federal Sérgio Moro, em Curitiba.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki autorizou ontem a abertura de inquérito contra 47 políticos e dois suspeitos de serem operadores do esquema de corrupção na Petrobras. No caso de Collor, as complicações começaram antes, ainda em julho do ano passado, quando o Supremo abriu inquérito contra ele por causa de depósitos de dinheiro em sua conta feitos por Alberto Youssef. Zavascki determinou a continuidade das investigações contra o alagoano.
R$ 3 milhões de propina
Ao colaborar com as investigações em troca da redução de sua pena, o doleiro contou que Collor recebeu propina de R$ 3 milhões resultante de um negócio da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Segundo Youssef, a propina é de um contrato firmado em 2012, no valor de R$ 300 milhões, entre uma rede de postos de combustíveis de São Paulo e a BR Distribuidora.
De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo, o delator disse que o negócio era para que a rede deixasse uma marca de combustíveis e passasse a integrar o grupo de revendedores da BR Distribuidora. O montante, conforme o doleiro, foi dividido em três parcelas de R$ 1 milhão repassadas ao empresário Paulo Leoni Ramos, apontado como emissário de Collor, único político do PTB incluído na relação dos investigados da Lava Jato no Supremo. O senador sempre negou a acusação.
“Estou limpo, não temo nenhuma investigação. A mais alta Corte de Justiça do país, o Supremo Tribunal Federal, me inocentou em dois julgamentos, e, mais uma vez, estou pronto para provar minha inocência”, disse o ex-presidente da República ao jornal Gazeta de Alagoas, de propriedade de sua família.
O ex-presidente da República, que deixou o cargo após processo de impeachment, alega nunca ter tido qualquer relação com o doleiro Alberto Youssef, um dos coordenadores do esquema. O diretório do PTB alagoano também saiu em defesa do petebista. “O senador nunca possuiu qualquer relação de ordem pessoal, política ou empresarial com o doleiro-delator”, ressaltou o diretório, que é comandado pelo próprio senador.
Em nota à imprensa divulgada no mês passado, o líder do PTB no Senado afirmou que os depoimentos de Youssef não tinham credibilidade por terem sido tomados em circunstâncias “que beiram à tortura de um notório contraventor da lei, agravados por suas condições físicas e psicológicas”, em alusão à delação premiada conduzida pelo juiz federal Sérgio Moro, em Curitiba.
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R$ 3 milhões de propina
Ao colaborar com as investigações em troca da redução de sua pena, o doleiro contou que Collor recebeu propina de R$ 3 milhões resultante de um negócio da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Segundo Youssef, a propina é de um contrato firmado em 2012, no valor de R$ 300 milhões, entre uma rede de postos de combustíveis de São Paulo e a BR Distribuidora.
De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo, o delator disse que o negócio era para que a rede deixasse uma marca de combustíveis e passasse a integrar o grupo de revendedores da BR Distribuidora. O montante, conforme o doleiro, foi dividido em três parcelas de R$ 1 milhão repassadas ao empresário Paulo Leoni Ramos, apontado como emissário de Collor, único político do PTB incluído na relação dos investigados da Lava Jato no Supremo. O senador sempre negou a acusação.
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