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Com Ibra expulso, PSG elimina Chelsea com gols de zagueiros brasileiros

Por Redação com Gazeta Esportiva 11/03/2015 22h10
Foto: Ian Kington
O Paris Saint-Germain está nas quartas de final da Liga dos Campeões. Nesta quarta-feira, a equipe francesa superou a expulsão do atacante sueco Zlatan Ibrahimovic, ainda no primeiro tempo, para empatar com o Chelsea por 2 a 2 (houve um gol para cada lado na prorrogação) e obter a sua classificação no Stamford Bridge.

Com um jogador a mais, o Chelsea abriu o placar com um chute forte de Gary Cahill no segundo tempo, em sobra de bola dentro da área. O PSG repetiu o 1 a 1 do jogo de ida por meio de David Luiz, de cabeça. O zagueiro brasileiro esqueceu a promessa de não comemorar contra o ex-clube e vibrou muito por levar o jogo ao tempo extra.

Outro defensor do Brasil, no entanto, foi decisivo para o Chelsea ficar novamente à frente no marcador. Thiago Silva tocou a bola com a mão dentro da área, no alto, na primeira parte da prorrogação. Hazard se apresentou para a cobrança de pênalti e bateu com tranquilidade, deixando o time inglês perto da vaga.

O próprio Thiago Silva se encarregou de corrigir o seu erro. Depois de mais uma cobrança de escanteio, no segundo tempo da prorrogação, o defensor subiu alto por trás da zaga do Chelsea e cabeceou para encobrir o goleiro Courtois e eliminar o rival inglês.

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O jogo – Precisando marcar gols para avançar à próxima fase da Liga dos Campeões, o Paris Saint-Germain não fez cerimônia na casa do Chelsea. O time visitante tomou a iniciativa de atacar nos primeiros minutos, com uma série de lançamentos para a área, mas sem levar muito perigo ao goleiro Courtois.

Pelo Chelsea, o principal articulador de jogadas era Hazard. O belga corria de um lado a outro do gramado e constantemente buscava tabelas com Fábregas e Oscar. A bola chegava pouco, contudo, até os pés de Diego Costa.

Aos 30 minutos, a arbitragem ajudou a desequilibrar a partida. Também pouco participativo, Ibrahimovic deu um carrinho em disputa de bola com Oscar e viu os jogadores do Chelsea fazerem pressão pela expulsão. O árbitro Bjorn Kuipers cedeu e mostrou o cartão vermelho para o atacante sueco.

A equipe britânica tentou aproveitar o momento favorável para se impor no Stamford Bridge. Oscar colaborou com um chute forte, porém também se expôs à compensação da arbitragem com duas faltas em sequência.

José Mourinho, então, sacou Oscar no intervalo para a entrada de Willian. O meia revelado pelo Corinthians se mostrou útil logo no começo do segundo tempo, com uma falta cobrada da direita direto para o gol. Sirigu defendeu.

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Com um jogador a mais, o Chelsea continuou no campo de ataque – e chegou a se abrir para as respostas do PSG. Aos 13, Cavani invadiu a área adversária com liberdade pela esquerda, driblou Courtois e finalizou na trave, na melhor chance francesa até o momento.

O lance animou o PSG, que passou a acuar o Chelsea mesmo com a desvantagem numérica. Até os 35 minutos. Em uma cobrança de escanteio que havia resultado de jogada protagonizada por Willian e Ramires, a bola sobrou na área para Cahill chutar firme e acertar a rede, abrindo o placar.

O jogo parecia definido para o Chelsea. Laurent Blanc apostou as suas últimas fichas em Rabiot e Lavezzi, que substituíram Matuidi e Verratti, enquanto Mourinho colocou Zouma na vaga de Matic. Melhor para o francês.

Aos 41 minutos, David Luiz tirou proveito de cobrança de escanteio ao se desvencilhar da marcação e colocar a bola no gol do seu ex-clube. O zagueiro brasileiro deixou de lado a promessa de não comemorar contra o Chelsea e vibrou bastante por levar o duelo para a prorrogação.

Seu amigo Thiago Silva, contudo, quase colocou tudo a perder logo no princípio do tempo extra. Aos cinco minutos, ele esticou as mãos em uma disputa de bola pelo alto. Pênalti. Hazard cobrou com categoria, no lado oposto ao salto de Sirigu, e deixou o Chelsea muito próximo das quartas de final da Liga dos Campeões.

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O próprio Thiago Silva mudou a história do confronto. Aos oito minutos do segundo tempo da prorrogação, o experiente defensor cabeceou por trás da zaga do Chelsea e cabeceou de olhos fechados, encobrindo Courtois e assegurando a classificação do Paris Saint-Germain.