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Cresce número de municípios com epidemia de dengue em Alagoas

Por Redação com G1 01/04/2015 19h07
Foto: Divulgação
 O número de municípios alagoanos em epidemia de dengue aumentou, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau) divulgados nesta terça-feira (1º). Antes eram quatro, mas agora três novas cidades entraram na lista, elevando esse número a sete: Maravilha, Santana do Ipanema e Senador Rui Palmeira.

O 11º Boletim Epidemiológico da Dengue aponta que estes três municípios além de Major Isidoro, Mata Grande, Ouro Branco e Inhapi apresentam 300 ou mais casos da doença a cada 100 mil habitantes.

Entre eles, Mata Grande apresenta a maior incidência da doença, com uma taxa de 2.765 casos para cada 100 mil habitantes. Ainda de acordo com a Sesau, dos 102 municípios alagoanos, 76 já registraram pelo menos um caso de dengue.

O Ministério da Saúde já havia divulgado no mês passado uma lista de municípios que estavam em risco de epidemia. Na lista apresentada pelo governo federal havia dois dos novos municípios hoje com epidemia, Maravilha e Senador Rui Palmeira.

Municípios que detectaram focos de dengue em 1 a cada grupo de 100 prédios são incluídos na categoria "satisfatório". Acima de 1 até 3,9 foram enquadrados na categoria "alerta". As cidades com índice acima de 4, entram no nível de 'risco de epidemia de dengue".

Nº de casos cresceu em 2015

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O mesmo levantamento da Sesau também mostra que cresceu o número de casos de dengue quando comparados os três primeiros meses deste ano com o mesmo período do ano passado. Segundo o Boletim Epidemiológico da Dengue, o percentual de casos registrados foi 50,4% maior.

De 1º janeiro a 31 de março de 2015, foram 3.608 casos de dengue. No mesmo trimestre de 2014, foram 2.399 casos. Contudo, o percentual de formas graves da doença foi reduzido em 46%, passando de 48 em 2014 para 26 no ano seguinte.

“Essa situação pode ser atribuída à melhoria da assistência ao paciente com dengue, com atendimento oportuno e eficaz, fruto das capacitações realizadas pela Sesau para médicos e enfermeiros, que contribuem para melhorar o manejo clínico dos pacientes”, diz a diretora de Vigilância Epidemiológica da Sesau, Cleide Moreira.