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Mancha no São Francisco é concentração de microalgas, aponta análise
O Instituto do Meio ambiente (IMA) apresentou, na manhã desta sexta-feira (17), durante coletiva de imprensa, os resultados preliminares das análises realizadas em amostras coletadas nas águas do rio São Francisco. Segundo os estudos, a mancha é causada pela grande quantidade de uma microalga fitoplanctônica que teria se reproduzido em grande quantidade. A Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) informou que deverá solicitar ressarcimento de R$ 500 mil.
Segundo informações do diretor de Laboratório do IMA, Manuel Messias, há pesquisas científicas que evidenciam que as microalgas fitoplanctônicas dinoflageladas Ceratium geralmente são encontradas em cistos de sedimentos de fundos de barragens. Elas possuem coloração marrom escura, gosto amargo, cheiro de peixe ou séptico, alta tolerância ao sal e se movimenta em rotação.
As evidências indicam que o esvaziamento de um reservatório da Usina de Paulo Afonso, feita pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), seria a causa do problema. Durante a operação, cerca de 80% de 26 milhões m³ da água armazenada no reservatório foram liberados com o esvaziamento, liberando também grande quantidade de sedimentos que estavam parados.
Manuel Messias disse ainda que os microorganismos não produzem gases tóxicos nocivos à população, mas advertiu que a ingestão da água deve ser realizada após tratamento e que este deve seguir o que determina o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).
Ressarcimento
A Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) voltou a atender a população daquela região, com o restabelecimento do fornecimento de água. Entretanto, o assessor técnico da vice-presidência de gestão operacional, Jorge Briseno, disse que o órgão deverá cobrar um ressarcimento no valor de R$ 500 mil, em decorrência das perdas que tiveram durante os oito dias de suspensão no abastecimento. O órgão pede, ainda, que a vazão do rio seja mantida em 1300m³/s para diluir a mancha.
O diretor-presidente do IMA, Gustavo Lopes, disse que a Chesf será penalizada, mas os procedimentos serão definidos apenas após conclusão do relatório, com todos os dados das coletas, análises e fiscalizações. Segundo informações do diretor de Monitoramento e Fiscalização do Instituto, Ermi Ferrari, todas as medidas estão sendo comunicadas também ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
“O Ibama de Pernambuco autorizou a operação da Chesf e todo processo de licenciamento e fiscalização é de responsabilidade deles. O IMA está fazendo essa ação devido à dimensão dos impactos para o estado de Alagoas”, comentou.
Segundo informações do diretor de Laboratório do IMA, Manuel Messias, há pesquisas científicas que evidenciam que as microalgas fitoplanctônicas dinoflageladas Ceratium geralmente são encontradas em cistos de sedimentos de fundos de barragens. Elas possuem coloração marrom escura, gosto amargo, cheiro de peixe ou séptico, alta tolerância ao sal e se movimenta em rotação.
As evidências indicam que o esvaziamento de um reservatório da Usina de Paulo Afonso, feita pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), seria a causa do problema. Durante a operação, cerca de 80% de 26 milhões m³ da água armazenada no reservatório foram liberados com o esvaziamento, liberando também grande quantidade de sedimentos que estavam parados.
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Ressarcimento
A Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) voltou a atender a população daquela região, com o restabelecimento do fornecimento de água. Entretanto, o assessor técnico da vice-presidência de gestão operacional, Jorge Briseno, disse que o órgão deverá cobrar um ressarcimento no valor de R$ 500 mil, em decorrência das perdas que tiveram durante os oito dias de suspensão no abastecimento. O órgão pede, ainda, que a vazão do rio seja mantida em 1300m³/s para diluir a mancha.
O diretor-presidente do IMA, Gustavo Lopes, disse que a Chesf será penalizada, mas os procedimentos serão definidos apenas após conclusão do relatório, com todos os dados das coletas, análises e fiscalizações. Segundo informações do diretor de Monitoramento e Fiscalização do Instituto, Ermi Ferrari, todas as medidas estão sendo comunicadas também ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
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