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PT anuncia que não receberá mais doação de empresas privadas
Após dois dias inteiros de reuniões realizadas na sede nacional do partido em São Paulo, o PT anunciou, no fim da tarde desta sexta-feira, que não receberá mais doações de empresas privadas. A medida, de acordo com o presidente nacional Rui Falcão, terá vigência imediata e servirá para “por fim à interferência do poder econômico nas decisões políticas”.
“Está na nossa resolução: ao mesmo tempo em que lutamos pelo fim do financiamento empresarial, decidimos que os diretórios nacional, estaduais e municipais não mais receberão doações de empresas privadas, devendo essa decisão ser detalhada, regulamentada e referendada pelos delegados e delegadas no 5º Congresso Nacional do PT (previsto para junho)”, afirmou o presidente, lendo um trecho do documento produzido nesta sexta.
“O partido revitalizará a contribuição voluntária individual de filiados, simpatizantes e amigos. Tais definições são coerentes com nosso estatuto e condizem coerentemente com nossa defesa de uma reforma política democrática que ponha fim à interferência do poder econômico nas decisões políticas. Até hoje vinhamos nos pautando pela lei em vigor. Resolvemos, para combatê-la, deixar de fazer”, completou.
De acordo com Falcão, o partido passará a receber apenas contribuições de pessoas físicas que poderão ser de R$ 15 a R$ 1 mil mensais. Para alcançar bons índices de doações, dará início em breve a campanhas que, por meio de mensagens de WhatsApp, e-mail e telefonemas, incentivarão filiados e simpatizantes a ajudarem. Os filiados “não-comuns” (deputados, ocupantes de cargos públicos, etc), por sua vez, terão que contribuir obrigatoriamente com pelo menos R$ 15 por mês.
“Sentimos queda de receita nos períodos em que não há eleição direta. As pessoas se desinteressaram da contribuição voluntária, porque, com o financiamento atual, parecia muito fácil. Diante do encarecimento do processo eleitoral no Brasil e dos volumes que se arrecadam legalmente, as pessoas falam ‘meus R$ 15 tem pouca importância’. Passaremos agora a valorizar essas contribuições”, declarou o presidente.
Ainda segundo ele, o fato de a sigla deixar de receber contribuição empresarial não significa que as constribuições empresariais que eles já receberam tenham “qualquer tipo de mácula”. Falcão garantiu que todas foram feitas por operações bancárias documentadas, com recibos e declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que as tem fiscalizado e aprovado.
O presidente finalizou informando que a prestação de contas de 2014 do partido será subscrita por ele e o novo tesoureiro, o ex-deputado federal Marcio Macedo (PT-SE), também anunciado nesta sexta. “Daí a urgência dessa votação de hoje”, explicou.
“Está na nossa resolução: ao mesmo tempo em que lutamos pelo fim do financiamento empresarial, decidimos que os diretórios nacional, estaduais e municipais não mais receberão doações de empresas privadas, devendo essa decisão ser detalhada, regulamentada e referendada pelos delegados e delegadas no 5º Congresso Nacional do PT (previsto para junho)”, afirmou o presidente, lendo um trecho do documento produzido nesta sexta.
“O partido revitalizará a contribuição voluntária individual de filiados, simpatizantes e amigos. Tais definições são coerentes com nosso estatuto e condizem coerentemente com nossa defesa de uma reforma política democrática que ponha fim à interferência do poder econômico nas decisões políticas. Até hoje vinhamos nos pautando pela lei em vigor. Resolvemos, para combatê-la, deixar de fazer”, completou.
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“Sentimos queda de receita nos períodos em que não há eleição direta. As pessoas se desinteressaram da contribuição voluntária, porque, com o financiamento atual, parecia muito fácil. Diante do encarecimento do processo eleitoral no Brasil e dos volumes que se arrecadam legalmente, as pessoas falam ‘meus R$ 15 tem pouca importância’. Passaremos agora a valorizar essas contribuições”, declarou o presidente.
Ainda segundo ele, o fato de a sigla deixar de receber contribuição empresarial não significa que as constribuições empresariais que eles já receberam tenham “qualquer tipo de mácula”. Falcão garantiu que todas foram feitas por operações bancárias documentadas, com recibos e declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que as tem fiscalizado e aprovado.
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