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Justiça ouve hoje adolescentes suspeitos de estupro coletivo no Piauí
A Justiça do Piauí ouve hoje (11), em Teresina, os quatro jovens suspeitos de participar do estupro e das agressões a quatro adolescentes no interior do estado, no fim de maio. O caso ocorreu na cidade de Castelo do Piauí, a 180 quilômetros da capital. As meninas, com idade entre 15 e 17 anos, foram encontradas violentadas e inconscientes. Uma delas morreu domingo (7), outra permanece internada e duas tiveram alta médica.
Segundo o promotor de Justiça de Castelo do Piauí, Cesário Cavalcante, os menores respondem pelos atos infracionais análogos aos crimes de homicídio, três tentativas de homicidios - todos com agravante de feminicídio e tentativa de feminicídio -, associação criminosa e estupro. Eles foram apreendidos em flagrante e estão internados em Teresina.
“Eu não tenho dúvida de que eles continuarão internados. Devem permanecer pelo prazo máximo de três anos. Todo o estado do Piauí está indignado, porque foi uma selvageria”, disse o promotor. Participarão da audiência, além dos menores e da Promotoria, os pais deles e os defensores públicos. As vítimas e testemunhas devem ser ouvidas em outra data, segundo Cavalcante.
Apesar de o caso tramitar na comarca de Castelo do Piauí, a audiência ocorre em Teresina porque a polícia não garantiu a segurança no prédio da Justiça no interior. “A população ainda está muito chocada, revoltada com tudo. Na época, a delegacia quase foi invadida, populares atearam fogo a pneus. Temíamos que o fórum fosse invadido”, disse o gerente do Interior da Polícia Civil do Piauí, Williame Moraes.
Além dos menores, um adulto é suspeito de participar do estupro. Ele está preso e a data do julgamento ainda não foi marcada. Para o delegado responsável pelo caso, Laércio Evangelista, não resta dúvida de que os cinco participaram do estupro e das agressões. “Ficou provada a participação de todos por meio de depoimentos - como confissão dos menores e de testemunhas - e exames periciais”, disse.
No inquérito, conduzido pelo delegado, foram ouvidas duas vítimas e pessoas que ajudaram a socorrer as adolescentes. O laudo do local do crime foi entregue à polícia, faltando ser concluído o exame de DNA, que fará a comparação do material genético colhido dos suspeitos e das meninas logo após o crime.
As investigações mostraram que as quatro jovens foram estupradas, agredidas e arremessadas do alto de um penhasco, no último dia 27 de maio. As meninas haviam ido a um ponto turístico de Castelo do Piauí, cidade com cerca de 18 mil habitantes,
A Organização das Nações Unidas (ONU) Mulheres no Brasil e a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM) lamentaram o episódio.
Para a ONU Mulheres, o caso chocou todo o Brasil e a América Latina pela crueldade com que as adolescentes “foram alvo da violência sexista, tendo seus corpos violados, torturados e mutilados”. A SPM expressou “todo apoio e solidariedade às vítimas, aos parentes e à população piauiense”.
Segundo o promotor de Justiça de Castelo do Piauí, Cesário Cavalcante, os menores respondem pelos atos infracionais análogos aos crimes de homicídio, três tentativas de homicidios - todos com agravante de feminicídio e tentativa de feminicídio -, associação criminosa e estupro. Eles foram apreendidos em flagrante e estão internados em Teresina.
“Eu não tenho dúvida de que eles continuarão internados. Devem permanecer pelo prazo máximo de três anos. Todo o estado do Piauí está indignado, porque foi uma selvageria”, disse o promotor. Participarão da audiência, além dos menores e da Promotoria, os pais deles e os defensores públicos. As vítimas e testemunhas devem ser ouvidas em outra data, segundo Cavalcante.
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Além dos menores, um adulto é suspeito de participar do estupro. Ele está preso e a data do julgamento ainda não foi marcada. Para o delegado responsável pelo caso, Laércio Evangelista, não resta dúvida de que os cinco participaram do estupro e das agressões. “Ficou provada a participação de todos por meio de depoimentos - como confissão dos menores e de testemunhas - e exames periciais”, disse.
No inquérito, conduzido pelo delegado, foram ouvidas duas vítimas e pessoas que ajudaram a socorrer as adolescentes. O laudo do local do crime foi entregue à polícia, faltando ser concluído o exame de DNA, que fará a comparação do material genético colhido dos suspeitos e das meninas logo após o crime.
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A Organização das Nações Unidas (ONU) Mulheres no Brasil e a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM) lamentaram o episódio.
Para a ONU Mulheres, o caso chocou todo o Brasil e a América Latina pela crueldade com que as adolescentes “foram alvo da violência sexista, tendo seus corpos violados, torturados e mutilados”. A SPM expressou “todo apoio e solidariedade às vítimas, aos parentes e à população piauiense”.
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