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Pacientes da área azul do HGE reclamam de superlotação
Os corredores da área azul do Hospital Geral do Estado (HGE) ficaram vazios, na tarde desta sexta-feira (12). Pacientes foram transferidos para outros hospitais e os que ficaram foram realocados nas enfermarias. Quem chegava ao hospital poderia até elogiar a atitude da coordenação daquela ala, em não deixar os doentes nos corredores, mas bastava um segundo olhar para encontrar as enfermarias superlotadas.
Em uma das salas, de cerca de 140m², foram colocados 20 pacientes, além dos acompanhantes, totalizando 40 pessoas. A sala, que é de uso apenas das mulheres [pelo menos é o que diz um aviso fixado no banheiro], passou a ser ocupada também por homens, com apenas um banheiro para banho e necessidades fisiológicas de todos.
Banheiro está sendo usado por homens e mulheres, totalizando cerca de 40 pessoas (Foto: Cortesia do leitor).
Um homem, que preferiu não ser identificado, afirmou que sua mãe foi internada porque o quadro de saúde dela se agravou. A mulher de 60 anos, que tem problemas mentais, ficou em uma dos quartos lotados, o que deixou o jovem inconformado. “O atendimento aqui está péssimo, com apenas um banheiro para todo mundo e a enfermaria lotada”. Segundo ele, a área de observação tem capacidade para cerca de 12 pacientes, e a superlotação atrapalhava até o trabalho dos profissionais da saúde.
Ainda de acordo com os denunciantes, devido à situação na ala azul, não está sendo permitida a entrada de familiares, mesmo no horário de visitas. Outro acompanhante justificou que, apesar de tudo, o local está sempre limpo, devido a uma limpeza rigorosa feita diariamente.
Ao Portal Já é Notícia, a Assessoria de Comunicação do HGE informou que as áreas citadas são apenas de observação, onde o estado de saúde dos pacientes é analisado pelos profissionais de saúde, durante 24 horas, e quando melhoram recebem alta médica. Caso contrário, com o agravamento da situação, o paciente é encaminhado para os procedimentos cabíveis e enfermarias específicas. O HGE informou, ainda, por meio de sua assessoria, que na observação não é feita a separação de paciente por sexo, sendo uma área mista (masculino e feminino).
Ainda, segundo o hospital, a visita não foi proibida, nem evitada, porque nessas áreas não existe visita, mas, sim, troca de acompanhante, por ser um setor para observação. Sobre o trabalho dos profissionais de saúde estar prejudicado, o HGE informou que eles são capacitados para isto e atuam em suas funções com compromisso e dedicação, trabalhando com um número de atendimentos acima da média da maioria dos hospitais da região.
Para justificar a lotação dos corredores por pacientes, o hospital informou que atende a qualquer pessoa que chegue à unidade hospitalar e mesmo o caso não estando tão grave, o paciente será atendido, o que, segundo o HGE, nenhuma outra unidade de saúde de Alagoas faz o mesmo.
Em uma das salas, de cerca de 140m², foram colocados 20 pacientes, além dos acompanhantes, totalizando 40 pessoas. A sala, que é de uso apenas das mulheres [pelo menos é o que diz um aviso fixado no banheiro], passou a ser ocupada também por homens, com apenas um banheiro para banho e necessidades fisiológicas de todos.
Banheiro está sendo usado por homens e mulheres, totalizando cerca de 40 pessoas (Foto: Cortesia do leitor).
Um homem, que preferiu não ser identificado, afirmou que sua mãe foi internada porque o quadro de saúde dela se agravou. A mulher de 60 anos, que tem problemas mentais, ficou em uma dos quartos lotados, o que deixou o jovem inconformado. “O atendimento aqui está péssimo, com apenas um banheiro para todo mundo e a enfermaria lotada”. Segundo ele, a área de observação tem capacidade para cerca de 12 pacientes, e a superlotação atrapalhava até o trabalho dos profissionais da saúde.
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Ao Portal Já é Notícia, a Assessoria de Comunicação do HGE informou que as áreas citadas são apenas de observação, onde o estado de saúde dos pacientes é analisado pelos profissionais de saúde, durante 24 horas, e quando melhoram recebem alta médica. Caso contrário, com o agravamento da situação, o paciente é encaminhado para os procedimentos cabíveis e enfermarias específicas. O HGE informou, ainda, por meio de sua assessoria, que na observação não é feita a separação de paciente por sexo, sendo uma área mista (masculino e feminino).
Ainda, segundo o hospital, a visita não foi proibida, nem evitada, porque nessas áreas não existe visita, mas, sim, troca de acompanhante, por ser um setor para observação. Sobre o trabalho dos profissionais de saúde estar prejudicado, o HGE informou que eles são capacitados para isto e atuam em suas funções com compromisso e dedicação, trabalhando com um número de atendimentos acima da média da maioria dos hospitais da região.
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