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Hospitais públicos de Maceió são autuados por descarte irregular
Uma operação da Superintendência Municipal de Limpeza Urbana (Slum) encontrou diversas irregularidades em hospitais públicos de Alagoas. Nesta quarta-feira (22), os fiscais vistoriaram seis unidades na capital. Na Casa Maternal Santo Antônio, no centro de Maceió, quatro fetos foram achados descartados de forma irregular.
Os corpos estavam no necrotério e o mau cheiro era forte. Assim que os fiscais abriram a porta, os encontraram enrolados em papéis. Um deles já estava em estado de decomposição. Além disso, no depósito da unidade foi achado sangue no chão, o que indica que o lixo foi transportado de forma incorreta.
“Nós estamos fazendo uma notificação por parte da Slum e um auto de infração pela Secretaria de Meio Ambiente. Vamos dar um prazo para que o hospital nos apresente justificativas. Ele já é reincidente. Espero que a administração tome conta do depósito de resíduos perigosos”, disse o coordenador de fiscalização da Slum, Carlos Tavares.
A diretoria da maternidade explicou que o sangue encontrado no chão do depósito pode ter pingado do lixo, pois todas as manhãs há uma mudança de turno no momento da higienização do local.
Sobre os fetos encontrados no necrotério, o hospital explicou ainda que trata de uma maternidade que funciona 24h e é normal que os fetos fiquem lá.
Segundo a diretoria, diariamente chegam muitas mulheres com abortos e por isso os fetos ficam no necrotério esperando a declaração de óbitos para poder serem enterrados se tiver acima de 500g ou incinerado se pesar menos.
Os ficais também estiveram no Hospital Geral do Estado, que é a maior unidade médica de Alagoas. Nele, também foram encontradas mais irregularidades.
“Encontramos uma pequena bolsa que estava fora do lixo contaminado, mas imediatamente a direção mandou fazer o recolhimento, colocou dentro do saco leitoso e depositou junto com o lixo infectante”, destacou Tavares.
Em nota, a assessoria de comunicação do HGE disse que já identificou de onde partiu o lote acondicionado de forma irregular e será instaurado um procedimento administrativo para apurar o caso. O profissional responsável sera punido e a irregularidade encontrada já foi solucionada.
Em dois dias a Slum visitou 12 hospitais. Na vistoria desta quarta-feira, quatro deles estavam com o lixo armazenado corretamente, uma medida obrigatória para evitar riscos aos pacientes.
“Quando você vê um lixo infectante junto de uma enfermaria, com excesso de resíduos, vai prejudicar os pacientes. A fiscalização está atenta e nós vamos voltar para refiscalizar todos os hospitais e espero que todos tirem nota 10”, finalizou o fiscal.
Os corpos estavam no necrotério e o mau cheiro era forte. Assim que os fiscais abriram a porta, os encontraram enrolados em papéis. Um deles já estava em estado de decomposição. Além disso, no depósito da unidade foi achado sangue no chão, o que indica que o lixo foi transportado de forma incorreta.
“Nós estamos fazendo uma notificação por parte da Slum e um auto de infração pela Secretaria de Meio Ambiente. Vamos dar um prazo para que o hospital nos apresente justificativas. Ele já é reincidente. Espero que a administração tome conta do depósito de resíduos perigosos”, disse o coordenador de fiscalização da Slum, Carlos Tavares.
A diretoria da maternidade explicou que o sangue encontrado no chão do depósito pode ter pingado do lixo, pois todas as manhãs há uma mudança de turno no momento da higienização do local.
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Segundo a diretoria, diariamente chegam muitas mulheres com abortos e por isso os fetos ficam no necrotério esperando a declaração de óbitos para poder serem enterrados se tiver acima de 500g ou incinerado se pesar menos.
Os ficais também estiveram no Hospital Geral do Estado, que é a maior unidade médica de Alagoas. Nele, também foram encontradas mais irregularidades.
“Encontramos uma pequena bolsa que estava fora do lixo contaminado, mas imediatamente a direção mandou fazer o recolhimento, colocou dentro do saco leitoso e depositou junto com o lixo infectante”, destacou Tavares.
Em nota, a assessoria de comunicação do HGE disse que já identificou de onde partiu o lote acondicionado de forma irregular e será instaurado um procedimento administrativo para apurar o caso. O profissional responsável sera punido e a irregularidade encontrada já foi solucionada.
Em dois dias a Slum visitou 12 hospitais. Na vistoria desta quarta-feira, quatro deles estavam com o lixo armazenado corretamente, uma medida obrigatória para evitar riscos aos pacientes.
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