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Mesmo sem a "realeza" de 1985, Queen emociona no Rock in Rio
Trinta anos após a lendária apresentação do Queen no Rock In Rio de 1985, a realeza -- ou parte dela -- desembarcou novamente no festival. Como era de esperar, "Love of My Life" foi cantada em uníssono, como há 30 anos. Com Freddie Mercury em gravação, a plateia voltou a ser regida, dessa vez pelo guitarrista Brian May.
"É uma experiência emocionante estar aqui depois de 30 anos", disse o músico. Com o "maior pau de selfie do universo", como ele mesmo fez questão de salientar, o guitarrista fez vídeo com a plateia que lotou o palco Mundo de fundo. "Cantem comigo, essa é para Freddie". Por sua vez, o público fez o maior karaokê do festival, muitos em prantos.
O tom do show que fechou a primeira noite do Rock In Rio, no entanto, foi de celebração. Com "Bohemian Rhapsody", "We Will Rock You" e "We Are the Champions", o público voltou a ovacionar a banda. Os fãs aguentaram até o fim, mesmo com o atraso de meia hora, e vibraram com a tonelada de hits, como "Dont Stop me Now", "Somebody to Love", "I Want to Break Free" e "A Kind of Magic", cantada pelo baterista Roger Taylor.
Não importava se Adam Lambert chegava aos pés ou não de Freddie Mercury. Não chegava. Apesar de carismático e fiel à sua proposta pop e teatral, Adam é só um mestre de cerimônia de uma festa sem muito compromisso -- e que às vezes até escorrega com versões mornas, como em "Save Me". O objetivo aqui é relembrar os tempos áureos da rainha, mesmo que a realeza seja mais objeto de fetiche afetivo do que realidade.
O cantor cativa ao se abanar com o leque em "Killer Queen", mas sua performance não consegue estar à altura de algumas canções. O começo do show, com "One Vision", é um exemplo de canções que custam a engrenar, No entanto, na hora de "Ghost Town", canção de seu disco solo, "The Original High", potencializado pela guitarra potente de May, foi bem recebida.
A bateria pesada de Roger Taylor e a guitarra de distorção espacial de Brian May, no entanto, deram a oportunidade do público se esbaldar com uma lenda. Com um primeiro dia cheio de homenagens e poucos shows significativos, até que foi bastante.
Calorão e seios de fora
Além da apresentação nostálgica do Queen, muito calor e um tributo que orgulharia Cássia Eller marcaram o primeiro dia da edição deste ano do festival, que teve início na tarde desta sexta (18) e só acabou depois das 2h30 da manhã.
Quando os portões se abriram, às 14h, o forte sol e uma sensação térmica de 40° castigavam, mas não tiravam a animação do público, que se refrescava em um chafariz e um letreiro do festival que borrifava água ou disputava lugares à sombra.
Aos poucos, a noite foi chegando, e junto com ela as 85 mil pessoas que esgotaram os ingressos do primeiro dia do evento. Logo, a Cidade do Rock estava completamente lotada de pessoas de todas as idades, que iam de jovens fãs do One Republic a "veteranos" que marcaram presença na edição de 85.
O primeiro destaque entre as atrações musicais do dia foi o pernambucano Lenine, que subiu ao Palco Sunset pouco antes das 18h, apresentando na íntegra seu novo disco "Carbono". O momento mais aplaudido do show do cantor, no entanto, foi a participação da Nação Zumbi na música "Cupim de Ferro".
Ainda soavam os últimos acordes da apresentação de Lenine quando um show pirotécnico anunciou a abertura do Palco Mundo, seguido pelo hit do Barão Vermelho "Pro Dia Nascer Feliz", defendido por Frejat, que fez as pessoas correrem em direção ao palco, cantando emocionadas. Reunindo artistas de diferentes vertentes, que iam de Ivete Sangalo a Andreas Kisser, passando por Skank, Erasmo Carlos, Titãs, Ivan Lins e Jota Quest. Falhas técnicas no som, porém, prejudicaram a apresentação.
Mas, se o show de 30 anos deixou a desejar, vindo na sequência, o tributo a Cássia Eller, que veio na sequência, honrou a memória da cantora. Reunindo parceiros e amigos de Cássia, a apresentação teve como ponto alto Zélia Duncan, Mart'nália e e a percussionista Lan Lan mostrando os seios durante a cover de "Smells Like Teen Spirit", do Nirvana, em referência ao gesto da homenageada durante o Rock in Rio de 2001.
Gringos
Primeira banda internacional a se apresentar na edição deste ano, os irlandeses do The Script, apesarem de serem pouco conhecidos no Brasil, subiram ao Palco Mundo às 21h e conseguiram agradar até mesmo os "tiozinhos" nostálgicos que estavam à espera do Queen.
O mesmo não se pode dizer do OneRepublic, grupo americano que veio em seguida e só conseguiu empolgar a plateia com seu hit "Counting Stars", apesar de se esforçar bastante e até tocar covers de Sam Smith e White Stripes.
"É uma experiência emocionante estar aqui depois de 30 anos", disse o músico. Com o "maior pau de selfie do universo", como ele mesmo fez questão de salientar, o guitarrista fez vídeo com a plateia que lotou o palco Mundo de fundo. "Cantem comigo, essa é para Freddie". Por sua vez, o público fez o maior karaokê do festival, muitos em prantos.
O tom do show que fechou a primeira noite do Rock In Rio, no entanto, foi de celebração. Com "Bohemian Rhapsody", "We Will Rock You" e "We Are the Champions", o público voltou a ovacionar a banda. Os fãs aguentaram até o fim, mesmo com o atraso de meia hora, e vibraram com a tonelada de hits, como "Dont Stop me Now", "Somebody to Love", "I Want to Break Free" e "A Kind of Magic", cantada pelo baterista Roger Taylor.
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O cantor cativa ao se abanar com o leque em "Killer Queen", mas sua performance não consegue estar à altura de algumas canções. O começo do show, com "One Vision", é um exemplo de canções que custam a engrenar, No entanto, na hora de "Ghost Town", canção de seu disco solo, "The Original High", potencializado pela guitarra potente de May, foi bem recebida.
A bateria pesada de Roger Taylor e a guitarra de distorção espacial de Brian May, no entanto, deram a oportunidade do público se esbaldar com uma lenda. Com um primeiro dia cheio de homenagens e poucos shows significativos, até que foi bastante.
Calorão e seios de fora
Além da apresentação nostálgica do Queen, muito calor e um tributo que orgulharia Cássia Eller marcaram o primeiro dia da edição deste ano do festival, que teve início na tarde desta sexta (18) e só acabou depois das 2h30 da manhã.
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Aos poucos, a noite foi chegando, e junto com ela as 85 mil pessoas que esgotaram os ingressos do primeiro dia do evento. Logo, a Cidade do Rock estava completamente lotada de pessoas de todas as idades, que iam de jovens fãs do One Republic a "veteranos" que marcaram presença na edição de 85.
O primeiro destaque entre as atrações musicais do dia foi o pernambucano Lenine, que subiu ao Palco Sunset pouco antes das 18h, apresentando na íntegra seu novo disco "Carbono". O momento mais aplaudido do show do cantor, no entanto, foi a participação da Nação Zumbi na música "Cupim de Ferro".
Ainda soavam os últimos acordes da apresentação de Lenine quando um show pirotécnico anunciou a abertura do Palco Mundo, seguido pelo hit do Barão Vermelho "Pro Dia Nascer Feliz", defendido por Frejat, que fez as pessoas correrem em direção ao palco, cantando emocionadas. Reunindo artistas de diferentes vertentes, que iam de Ivete Sangalo a Andreas Kisser, passando por Skank, Erasmo Carlos, Titãs, Ivan Lins e Jota Quest. Falhas técnicas no som, porém, prejudicaram a apresentação.
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Gringos
Primeira banda internacional a se apresentar na edição deste ano, os irlandeses do The Script, apesarem de serem pouco conhecidos no Brasil, subiram ao Palco Mundo às 21h e conseguiram agradar até mesmo os "tiozinhos" nostálgicos que estavam à espera do Queen.
O mesmo não se pode dizer do OneRepublic, grupo americano que veio em seguida e só conseguiu empolgar a plateia com seu hit "Counting Stars", apesar de se esforçar bastante e até tocar covers de Sam Smith e White Stripes.
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