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Alegria também é receitada no tratamento de crianças no HGE
“Tem pais que dizem preferir trazer seus filhos para cá, a levar para hospitais particulares”, afirmou o pediatra Sérgio Luiz Lira Costa, durante seu plantão na emergência infantil do Hospital Geral do Estado (HGE).
“Todo mundo me falava que o ambiente no hospital é horrível, mas muito pelo contrário. Meu filho foi atendido muito rápido”, justificou a mãe Maria Icolina dos Santos.
Este ano já foram atendidas 22.438 crianças de 0 a 12 anos, uma alta de 22% quando o número é comparado ao acumulado entre janeiro e setembro do ano passado: 18.347 atendimentos pediátricos.
Os dados são do Serviço de Arquivo Médico e Estatístico (Same), que ainda aponta os casos clínicos entre os mais incidentes, totalizando, apenas em 2015, quase 15 mil crianças beneficiadas.
De acordo com a infectologista pediátrica Adriana Ávila, as infecções, os casos de traumas, as nefropatias e as doenças neurológicas são as mais tratadas na enfermaria do hospital.
“Nós temos 29 leitos ocupados na enfermaria pediátrica, de 33. O tempo de internamento depende da patologia da criança, mas, em média, elas ficam na enfermaria cerca de uma semana. O que temos procurado é trabalhar sério para sermos rápidos e eficazes”, destacou.
Engana-se quem pensa que a criança internada no HGE passa todo o tempo parada e sem opção para distração. A partir da conivência da gerência, voluntários e acadêmicos tem procurado os espaços infantis para realizar ações solidárias, no único objetivo de contribuir com a recuperação e contribuir no acolhimento aos pais.
Um exemplo de ação voluntária é o Projeto Acolher, realizado pelos acadêmicos de medicina e enfermagem da Universidade Estadual de Ciências Médicas de Alagoas (Uncisal).
Segundo o professor-orientador do projeto, Cláudio Soriano, todos os dias da semana, uma dupla de voluntários estará de plantão na enfermaria do HGE, para cumprir cronograma que envolve ações educativas, lúdicas e esclarecimentos aos pais sobre a internação de seus filhos.
“Nós mostramos as crianças, através das brincadeiras e artes, como elas devem cuidar de sua higiene bucal, lavar bem as mãos, evitar queimaduras; combater o risco de afogamento, acidentes de trânsito e intoxicações. E motivamos os pais a brincarem com seus filhos, proporcionando maior proximidade entre eles e assim amenizar as dores que não podem ser combatidas através dos medicamentos”, relatou a universitária Elinádja Targino.
Maria Icolina, de 21 anos, é uma das mães que acompanha a recuperação da saúde de seu filho, de apenas 4 anos, vítima da Síndrome Guillain Barré. Durante esse período, ela concluiu que, antes da doença, não havia dado tanta atenção a seu filho.
“Muitas vezes ele chamava para brincar e eu dizia que não tinha tempo. Aqui é um choque de realidade, pois quando eu pensei em reclamar por meu filho não estar andando, presenciei outras mães que não terão a alegria de rever seus filhos caminhando; eu terei. É preciso valorizar mais tudo o que temos mesmo parecendo ser nada demais aos nossos olhos”, disse Maria.
Antes da chegada dos voluntários, o filho de Maria não saía da cama, por suas pernas ainda estarem paralisadas – isso acontece porque a doença ataca o sistema imunológico do próprio sistema nervoso e, desse modo, causa inflamação nos nervos.
“Meu filho foi convencido a sair da cama e agora está sentado, com a mão melada de tinta, desenhando e gritando, se comunicando com todo mundo. Até esquecer-se das dores ele parece ter esquecido”, falou ela com alegria.
De acordo com Verônica Omena, gerente do HGE, esse tipo de trabalho faz toda a diferença na recuperação da criança, cansada de tanta monotonia.
“A criançada deve ser motivada a ter disposição para superar a doença e, por consequência, voltar com maior brevidade a sua rotina normal. No final, todos saem ganhando: o hospital, pelo êxito de seu objetivo maior que é restabelecer a saúde de todos; a criança, pela alegria de poder voltar à ativa; os pais, por ver seus filhos sadios; e os alunos, que terão em seu currículo de vida uma experiência única que repercutirá em seu trabalho profissional”, concluiu a gerente do HGE.
“Todo mundo me falava que o ambiente no hospital é horrível, mas muito pelo contrário. Meu filho foi atendido muito rápido”, justificou a mãe Maria Icolina dos Santos.
Este ano já foram atendidas 22.438 crianças de 0 a 12 anos, uma alta de 22% quando o número é comparado ao acumulado entre janeiro e setembro do ano passado: 18.347 atendimentos pediátricos.
Os dados são do Serviço de Arquivo Médico e Estatístico (Same), que ainda aponta os casos clínicos entre os mais incidentes, totalizando, apenas em 2015, quase 15 mil crianças beneficiadas.
De acordo com a infectologista pediátrica Adriana Ávila, as infecções, os casos de traumas, as nefropatias e as doenças neurológicas são as mais tratadas na enfermaria do hospital.
“Nós temos 29 leitos ocupados na enfermaria pediátrica, de 33. O tempo de internamento depende da patologia da criança, mas, em média, elas ficam na enfermaria cerca de uma semana. O que temos procurado é trabalhar sério para sermos rápidos e eficazes”, destacou.
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Um exemplo de ação voluntária é o Projeto Acolher, realizado pelos acadêmicos de medicina e enfermagem da Universidade Estadual de Ciências Médicas de Alagoas (Uncisal).
Segundo o professor-orientador do projeto, Cláudio Soriano, todos os dias da semana, uma dupla de voluntários estará de plantão na enfermaria do HGE, para cumprir cronograma que envolve ações educativas, lúdicas e esclarecimentos aos pais sobre a internação de seus filhos.
“Nós mostramos as crianças, através das brincadeiras e artes, como elas devem cuidar de sua higiene bucal, lavar bem as mãos, evitar queimaduras; combater o risco de afogamento, acidentes de trânsito e intoxicações. E motivamos os pais a brincarem com seus filhos, proporcionando maior proximidade entre eles e assim amenizar as dores que não podem ser combatidas através dos medicamentos”, relatou a universitária Elinádja Targino.
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“Muitas vezes ele chamava para brincar e eu dizia que não tinha tempo. Aqui é um choque de realidade, pois quando eu pensei em reclamar por meu filho não estar andando, presenciei outras mães que não terão a alegria de rever seus filhos caminhando; eu terei. É preciso valorizar mais tudo o que temos mesmo parecendo ser nada demais aos nossos olhos”, disse Maria.
Antes da chegada dos voluntários, o filho de Maria não saía da cama, por suas pernas ainda estarem paralisadas – isso acontece porque a doença ataca o sistema imunológico do próprio sistema nervoso e, desse modo, causa inflamação nos nervos.
“Meu filho foi convencido a sair da cama e agora está sentado, com a mão melada de tinta, desenhando e gritando, se comunicando com todo mundo. Até esquecer-se das dores ele parece ter esquecido”, falou ela com alegria.
De acordo com Verônica Omena, gerente do HGE, esse tipo de trabalho faz toda a diferença na recuperação da criança, cansada de tanta monotonia.
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