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25 casos de Guillain-Barré são confirmados em Alagoas
O estado registrou pelo menos 25 casos da Síndrome de Guillain-Barré (SGB), informou a Secretaria da Saúde de Alagoas (Sesau) nesta terça-feira (15). É a primeira vez que a Sesau expõe oficialmente os dados da doença, mas não há informação se são casos registrados este ano ou em um período maior.
Apesar dos números da Secretaria, o médico Wellington Galvão, um dos especialistas na área e também presidente do Sindicato dos Médicos de Alagoas (Sinmed-AL), diz ter feito 40 registros da síndrome.
De acordo com a Sesau, os números do médico são de pacientes que buscam tratamento na Santa Casa de Maceió, que possui convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS). A Secretaria admitiu ainda a possibilidade de haver um número maior de casos, já que o levantamento foi realizado apenas em unidades de Maceió, sem referência aos municípios do interior.
Especialistas acreditam que a síndrome pode ter relação com o zika vírus, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Segundo a Sesau, apesar das suspeitas, não há dados epidemiológicos específicos para Alagoas como também para o resto do Brasil.
Segundo o especialista, a síndrome neurológica não é nova, mas a suspeita da sua associação com o zika vírus, sim. “Essa é uma doença grave, mas ainda não existe confirmação da sua relação com o zika vírus”, disse Wellington Galvão.
Os casos identificados tiveram atendimento inicial no Hospital Escola Hélvio Auto (HEHA) ou no Hospital Geral do Estado Dr. Osvaldo Brandão Vilela (HGE), ambos na capital.
As duas unidades dispõem de Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NHE), o que facilitou o conhecimento das ocorrências em nove pacientes (36%) do sexo masculino e 16 (64%) do sexo feminino.
Segundo a Sesau, os 25 casos são de pacientes de Maceió, Arapiraca, Atalia, Palmeira dos Índios, São Miguel dos Campos, Penedo, Coruripe, Rio Largo, Santa Luzia do Norte, Major Izidoro, Messias e Olho D’Água das Flores.
Para esses pacientes, houve referência de infecção pregressa, com relato de sintomas de exantema (erupção cutânea), febre, prurido.
A pesquisa é do Centro de Informação Estratégica em Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (Cievs/Sesau) junto a unidades de saúde em Maceió.
Tratamento
A síndrome de Guillain-Barré é uma doença neurológica, de origem autoimune que acomete primordialmente a mielina da porção proximal dos nervos periféricos de forma aguda/subaguda.
Os sintomas são fraqueza muscular generalizada e, em casos mais graves, pode até paralisar a musculatura respiratória, impedindo o paciente de respirar, levando-o à morte. A SGB é a maior causa de paralisia flácida generalizada no mundo, com incidência anual de 1 a 4 por 100 mil habitantes e pico entre 20 e 40 anos de idade, segundo a secretaria.
O diagnóstico feito, primariamente, de forma clínica, a partir da observação e análise dos sintomas, com a complementação de exames laboratoriais que comprovem a impressão médica e exclua outras causas possíveis para a fraqueza ou paralisia muscular. Ainda não há cura específica para a doença.
O tratamento é focado no combate aos sintomas e minimização dos danos motores, com injeção de imunoglobinas e plasmaférese.
O médico Wellington Galvão disse que o tratamento (Plasmaférese terapêutica) para essa doença que ataca o sistema nervoso central é bastante eficaz e vem apresentando resposta positiva. “A orientação é que, ao surgirem os sintomas, os pacientes busquem o HGE para o atendimento com os neurologistas”.
Apesar dos números da Secretaria, o médico Wellington Galvão, um dos especialistas na área e também presidente do Sindicato dos Médicos de Alagoas (Sinmed-AL), diz ter feito 40 registros da síndrome.
De acordo com a Sesau, os números do médico são de pacientes que buscam tratamento na Santa Casa de Maceió, que possui convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS). A Secretaria admitiu ainda a possibilidade de haver um número maior de casos, já que o levantamento foi realizado apenas em unidades de Maceió, sem referência aos municípios do interior.
Especialistas acreditam que a síndrome pode ter relação com o zika vírus, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Segundo a Sesau, apesar das suspeitas, não há dados epidemiológicos específicos para Alagoas como também para o resto do Brasil.
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Os casos identificados tiveram atendimento inicial no Hospital Escola Hélvio Auto (HEHA) ou no Hospital Geral do Estado Dr. Osvaldo Brandão Vilela (HGE), ambos na capital.
As duas unidades dispõem de Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NHE), o que facilitou o conhecimento das ocorrências em nove pacientes (36%) do sexo masculino e 16 (64%) do sexo feminino.
Segundo a Sesau, os 25 casos são de pacientes de Maceió, Arapiraca, Atalia, Palmeira dos Índios, São Miguel dos Campos, Penedo, Coruripe, Rio Largo, Santa Luzia do Norte, Major Izidoro, Messias e Olho D’Água das Flores.
Para esses pacientes, houve referência de infecção pregressa, com relato de sintomas de exantema (erupção cutânea), febre, prurido.
A pesquisa é do Centro de Informação Estratégica em Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (Cievs/Sesau) junto a unidades de saúde em Maceió.
Tratamento
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Os sintomas são fraqueza muscular generalizada e, em casos mais graves, pode até paralisar a musculatura respiratória, impedindo o paciente de respirar, levando-o à morte. A SGB é a maior causa de paralisia flácida generalizada no mundo, com incidência anual de 1 a 4 por 100 mil habitantes e pico entre 20 e 40 anos de idade, segundo a secretaria.
O diagnóstico feito, primariamente, de forma clínica, a partir da observação e análise dos sintomas, com a complementação de exames laboratoriais que comprovem a impressão médica e exclua outras causas possíveis para a fraqueza ou paralisia muscular. Ainda não há cura específica para a doença.
O tratamento é focado no combate aos sintomas e minimização dos danos motores, com injeção de imunoglobinas e plasmaférese.
O médico Wellington Galvão disse que o tratamento (Plasmaférese terapêutica) para essa doença que ataca o sistema nervoso central é bastante eficaz e vem apresentando resposta positiva. “A orientação é que, ao surgirem os sintomas, os pacientes busquem o HGE para o atendimento com os neurologistas”.
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