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Ações da Ufal vão garantir inclusão social e educacional às pessoas com deficiência
Sob o comando da professora Lívia Couto, do curso de Pedagogia, o Campus Arapiraca está com um projeto para a implantação do seu Núcleo de Acessibilidade, com o intuito de garantir inclusão social e educacional a Pessoas com Deficiência (PcD) no ensino superior. A equipe à frente dessa iniciativa promove eventos, grupos de estudos, iniciação à pesquisa e atos públicos referentes a essa temática.
Os trabalhos surgiram há dois anos, com a oferta de capacitação para técnicos da instituição, voltada para a cultura de acessibilidade interna. "Quando lançamos a proposta, não imaginávamos que seria tão grande o interesse das pessoas em participar. Nosso intuito é formar profissionais capacitados para atenderem às demandas das pessoas com deficiência e que sejam multiplicadores dessas ações", observou Lívia Couto.
Segundo a professora, atualmente, o Campus Arapiraca registra a presença de uma aluna e uma docente com deficiência. Desse modo, a instituição deve não apenas atender às demandas dos indivíduos já inseridos nas suas atividades acadêmicas, mas criar oportunidades para que outras PcD tenham acesso ao ensino superior.
"Esse público existe, pode ser aluno, técnico, diretor. Portanto, precisamos criar uma cultura inclusiva permanente e naturalizar a existência e a convivência com pessoas com deficiência na Universidade, sabendo que elas podem ocupar qualquer posição", detalhou Lívia.
Uma das formas, de acordo com Lívia, de garantir a cultura de acessibilidade na instituição é adaptar os setores administrativos a essa demanda, por meio da compreensão dos processos dos setores, da identificação dos documentos mais procurados, do que pode ser acessível e do que pode ser disponibilizado na internet.
Pesquisa-Ação
A equipe está inserida no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Pesquisa-Ação (Pibip-Ação), destinado a trabalhos com métodos investigativos, voltados às transformações sociais e à produção de conhecimentos. Para isso, contam com um grupo permanente, composto por 12 pesquisadores, entre professores, alunos, técnicos e intérprete de Libras.
As pesquisas desenvolvidas pelos acadêmicos são acompanhadas de atos públicos, com a presença de entidades engajadas na política de acessibilidade. Os encontros discutem diferentes assuntos relacionados à temática central, como a arquitetura e a sinalização do campus.
De acordo com Lívia Couto, a política de acessibilidade inclui seis dimensões – arquitetônica, comunicacional, atitudinal, programática, metodológica e instrumental. Na fase atual das atividades no Campus Arapiraca, o grupo tem focado os trabalhos em três delas: arquitetônica, que compreende um espaço sem barreiras físicas; comunicacional, para superar barreiras na comunicação interpessoal, escrita e virtual; e atitudinal, considerada a mais importante, já que consiste na ausência de preconceito, estigmas, estereótipos e discriminação.
"Agora, nós estamos com foco maior para pessoas cegas, com baixa visão e surdez. Então, estamos muito empenhados na sinalização, para que esses indivíduos possam decodificar as informações. Inclusive, uma das fases do projeto é pensar o layout da acessibilidade nas instalações do Campus Arapiraca", declarou a docente.
O projeto é responsável pela reconstrução do site do curso de Pedagogia do Agreste, com recursos de acessibilidade em todas as partes. A equipe também tem desenvolvido levantamento dos livros em Braille, presentes na Biblioteca da Unidade, já que um importante passo foi dado: todos os cursos do Campus Arapiraca devem disponibilizar versão digital dos seus Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), para serem acessados por pessoas com deficiência.
Os pesquisadores também têm tornado o projeto pedagógico do curso de Pedagogia acessível, com gravação de áudio e produção de vídeo em Libras e com legendas. No mês de maio, foi implantada uma campanha de voluntariado, para que todos os interessados emprestem sua voz para gravar o material da Biblioteca e os produtos sejam disponibilizados numa Audioteca da própria Universidade.
Para Lívia Couto, o processo de interiorização deve ocorrer associado a políticas de acessibilidade, para que seja efetivo. "Pensar o interior com qualidade só é possível se não deixar ninguém de fora. A legislação é clara quando diz que a inclusão só existe quando se dá o acesso e a permanência. Queremos garantir essa permanência e torná-la suave", analisou.
Os trabalhos surgiram há dois anos, com a oferta de capacitação para técnicos da instituição, voltada para a cultura de acessibilidade interna. "Quando lançamos a proposta, não imaginávamos que seria tão grande o interesse das pessoas em participar. Nosso intuito é formar profissionais capacitados para atenderem às demandas das pessoas com deficiência e que sejam multiplicadores dessas ações", observou Lívia Couto.
Segundo a professora, atualmente, o Campus Arapiraca registra a presença de uma aluna e uma docente com deficiência. Desse modo, a instituição deve não apenas atender às demandas dos indivíduos já inseridos nas suas atividades acadêmicas, mas criar oportunidades para que outras PcD tenham acesso ao ensino superior.
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Uma das formas, de acordo com Lívia, de garantir a cultura de acessibilidade na instituição é adaptar os setores administrativos a essa demanda, por meio da compreensão dos processos dos setores, da identificação dos documentos mais procurados, do que pode ser acessível e do que pode ser disponibilizado na internet.
Pesquisa-Ação
A equipe está inserida no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Pesquisa-Ação (Pibip-Ação), destinado a trabalhos com métodos investigativos, voltados às transformações sociais e à produção de conhecimentos. Para isso, contam com um grupo permanente, composto por 12 pesquisadores, entre professores, alunos, técnicos e intérprete de Libras.
As pesquisas desenvolvidas pelos acadêmicos são acompanhadas de atos públicos, com a presença de entidades engajadas na política de acessibilidade. Os encontros discutem diferentes assuntos relacionados à temática central, como a arquitetura e a sinalização do campus.
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"Agora, nós estamos com foco maior para pessoas cegas, com baixa visão e surdez. Então, estamos muito empenhados na sinalização, para que esses indivíduos possam decodificar as informações. Inclusive, uma das fases do projeto é pensar o layout da acessibilidade nas instalações do Campus Arapiraca", declarou a docente.
O projeto é responsável pela reconstrução do site do curso de Pedagogia do Agreste, com recursos de acessibilidade em todas as partes. A equipe também tem desenvolvido levantamento dos livros em Braille, presentes na Biblioteca da Unidade, já que um importante passo foi dado: todos os cursos do Campus Arapiraca devem disponibilizar versão digital dos seus Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), para serem acessados por pessoas com deficiência.
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Para Lívia Couto, o processo de interiorização deve ocorrer associado a políticas de acessibilidade, para que seja efetivo. "Pensar o interior com qualidade só é possível se não deixar ninguém de fora. A legislação é clara quando diz que a inclusão só existe quando se dá o acesso e a permanência. Queremos garantir essa permanência e torná-la suave", analisou.
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