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AL terá R$ 2,6 milhões para combate ao Aedes Aedes aegypti e microcefalia

Por Redação com Agências 15/01/2016 16h04
Foto: Divulgação
Alagoas terá mais R$ 2 milhões, 622 mil e 873 reais de recursos extras para o desenvolvimento de ações de vigilância a saúde, principalmente o combate ao mosquito Aedes aegypti. A verba faz parte do montante de R$ 1,27 bilhão que será distribuído para todos os estados pelo governo federal.

As doenças se avolumam nos municípios e os recursos nem tanto. Mas diante da reivindicação generalizadas e os números gritantes batendo à porta do Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff sancionou nesta sexta-feira (15) recurso de R$ 1,27 bilhão para o desenvolvimento das ações de vigilância em saúde, incluindo o combate ao Aedes, em 2016.

Os dados de Alagoas registram mais de 22 mil casos de dengue e 154 casos de microcefalia. Juntos, os nove estados nordestinos receberão quase R$ 45 milhões.

Por meio do Ministério da Saúde (MS), o governo federal divulgou nesta sexta-feira, 15, que também serão adicionados a esse valor, R$ 600 milhões destinados à Assistência Financeira Complementar da União para os Agentes de Combate às Endemias. Para intensificar as ações e medidas de vigilância, prevenção e controle da dengue, febre chikungunya e Zika também foram aprovados R$ 500 milhões extras.

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Segundo dados do MS, em 2014 e 2015 foram registrados, respectivamente, 13.158 e 28.873 casos prováveis de dengue em Alagoas, representando um aumento de mais de 100% de um ano para outro.

Os números, no entanto, mudam drasticamente quando o quadro se refere aos casos confirmados: 20 (dengue grave) e 254 (dengue sem sinais de alarme) em 2014, contra 14 (grave) e 94 (sem gravidade) em 2015.

Em 2014, o MS registrou quatro óbitos em decorrência da doença em Alagoas e no ano passado, três.

CHIKUNGUNYA e ZIKA


O Ministério da Saúde aponta que, em 2015, foram registrados 20.661 casos de febre chikungunya no país. Desse total, 7.823 casos foram confirmados e 10.420 estão em investigação.

Entre os dias 22 de outubro do ano passado e 09 de janeiro deste ano foram contabilizados 3.530 casos suspeitos de microcefalia relacionada ao vírus Zika. Também estão em investigação 46 óbitos de bebês com microcefalia possivelmente relacionados ao vírus Zika, todos na região Nordeste.