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UE do Agreste realiza média de 250 transfusões por mês

Por Redação com Agência Alagoas 14/02/2016 17h05
Foto: Adalberto Custódio e Josenildo Törres
Em cumprimento às normas que regem os serviços de hemoterapia, assim como as portarias estabelecidas pelo Ministério da Saúde, Anvisa e Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados (CGSH), a agência transfusional da Unidade de Emergência Daniel Houly (UEDH) é responsável por realizar, mensalmente, uma média de 250 procedimentos.

De acordo com a biomédica Fernanda Lins Paes Barreto, coordenadora da agência transfusional, os períodos festivos como fim de ano e festas juninas são os momentos em que mais há demanda de sangue no hospital.

“Aqui na UE as transfusões são direcionadas para três tipos de pacientes: os traumatizados com hemorragias, os que irão se submeter a procedimentos cirúrgicos e os internos da UTI que fazem hemodiálise”, explicou a biomédica.

A agência é responsável pela distribuição dos hemocomponentes e componentes do sangue a todos os pacientes que precisam de transfusão. Cada bolsa possui entre 220 a 320 ml de concentrado de hemácias.

Entre duas ou três vezes por semana, a agência transfusional da UE é reabastecida pelo Hemocentro de Arapiraca (Hemoar), sempre de acordo com a demanda solicitada. Na agência são realizados os testes pré-transfusionais, como classificação sanguínea do paciente, pesquisa de anticorpos irregulares e testes de compatibilidade.

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Equipamentos de ponta, semelhantes aos disponíveis nos melhores hemocentros do país, fazem parte da estrutura da agência transfusional da UEDH. Entre esses equipamentos estão uma moderna centrífuga de gel e uma incubadora para cartões de gel.

Na agência, os protocolos com todas as atividades, desde a parte burocrática, técnica e o plano de contingência, tudo é absolutamente documentado. Os procedimentos transfusionais de cada paciente ficam armazenados durante um período de vinte anos.

A Unidade de Emergência do Agreste atende uma portaria do Ministério da Saúde, onde é preconizado que todo hospital que realiza cirurgias de média e alta complexidade e que demanda de, no mínimo, 60 transfusões de sangue por mês deve ter uma agência transfusional própria. Na UE o setor funciona 24 horas e dispõe de uma biomédica, um bioquímico, além de técnicos e auxiliares de laboratório.