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Casos de Guillain-Barré cresceram 517% em Alagoas
Um resumo divulgado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) no dia 8 de fevereiro indica que quatro estados do Nordeste tiveram aumento superior a 100% de incidência no número de casos da síndrome de Guillain-Barré, suspeita de estar conectada ao zika. Em Alagoas houve um aumento de 517% na incidência.
A estimativa foi baseada em números de 2015, ano em que foram verificados 1.708 casos da doença. Na Bahia registrou uma ocorrência 196% maior, seguida de Piauí e Rio Grande do Norte, ambos com 108% de aumento. As taxas de aumento se referem ao ano de 2015 comparado à média de anos anteriores.
A síndrome de Guillain-Barré é caracterizada pelo comprometimento do sistema nervoso ao ser atacado pelo sistema imune, e pode causar paralisia. O aumento total na incidência do problema no país foi de 19% em 2015, em relação a outros anos.
Como a síndrome é ainda uma doença de incidência relativamente baixa no Brasil (menos de 1 caso por 100 mil habitantes), cientistas afirmam que ainda é cedo para atribuir a elevação no número de casos de Guillain-Barré ao vírus da zika.
"No momento, a informação disponível é insuficiente para interpretar as diferenças observadas na incidência de Síndrome de Guillain-Barré globalmente e entre estados brasileiros", afirmou comunicado da OMS.
O problema é que ao lidar com uma síndrome tão rara, números absolutos pequenos são mais sujeitos a sofrer flutuação estatística. Alagoas, o estado que mais viu a incidência do problema neurológico crescer, teve apenas 50 casos em 2015.
América Latina
Além do Brasil, a OMS afirma que a incidência da síndrome de Guillain-Barré parece estar crescendo em El Salvador, na Colômbia, no Suriname e na Venezuela. Em todos esses países o vírus da zika já está presente.
Apesar de não existir prova definitiva da ligação entre o vírus e o problema neurológico, as suspeitas são fortes.
"Em julho de 2015, o Estado da Bahia, no Brasil, relatou 43 casos de síndrome de Guillain-Barré, 26 deles em pacientes com histórico de sintomas consistente com infecção por zika", diz o relatório. "Em novembro de 2015, sete pacientes apresentando a síndrome tiveram exames laboratoriais confirmando a infecção por zika."
Estudos de caso-controle, projetados para investigar a correlação em detalhes, estão em andamento agora no país e podem responder a essa questão dentro de alguns meses.
A estimativa foi baseada em números de 2015, ano em que foram verificados 1.708 casos da doença. Na Bahia registrou uma ocorrência 196% maior, seguida de Piauí e Rio Grande do Norte, ambos com 108% de aumento. As taxas de aumento se referem ao ano de 2015 comparado à média de anos anteriores.
A síndrome de Guillain-Barré é caracterizada pelo comprometimento do sistema nervoso ao ser atacado pelo sistema imune, e pode causar paralisia. O aumento total na incidência do problema no país foi de 19% em 2015, em relação a outros anos.
Como a síndrome é ainda uma doença de incidência relativamente baixa no Brasil (menos de 1 caso por 100 mil habitantes), cientistas afirmam que ainda é cedo para atribuir a elevação no número de casos de Guillain-Barré ao vírus da zika.
"No momento, a informação disponível é insuficiente para interpretar as diferenças observadas na incidência de Síndrome de Guillain-Barré globalmente e entre estados brasileiros", afirmou comunicado da OMS.
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América Latina
Além do Brasil, a OMS afirma que a incidência da síndrome de Guillain-Barré parece estar crescendo em El Salvador, na Colômbia, no Suriname e na Venezuela. Em todos esses países o vírus da zika já está presente.
Apesar de não existir prova definitiva da ligação entre o vírus e o problema neurológico, as suspeitas são fortes.
"Em julho de 2015, o Estado da Bahia, no Brasil, relatou 43 casos de síndrome de Guillain-Barré, 26 deles em pacientes com histórico de sintomas consistente com infecção por zika", diz o relatório. "Em novembro de 2015, sete pacientes apresentando a síndrome tiveram exames laboratoriais confirmando a infecção por zika."
Estudos de caso-controle, projetados para investigar a correlação em detalhes, estão em andamento agora no país e podem responder a essa questão dentro de alguns meses.
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