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Estimulação precoce promove desenvolvimento de bebês com microcefalia
O desenvolvimento infantil é um processo multidimensional que se inicia com o nascimento e engloba o crescimento físico e a maturação neurológica, comportamental, cognitiva, social e afetiva da criança. No caso dos bebês com microcefalia, a estimulação precoce deve iniciar tão logo o bebê esteja clinicamente estável para garantir uma melhor qualidade de vida no futuro.
Alagoas atende ao que está preconizado nas Diretrizes para Estimulação Precoce, de acordo com a supervisora estadual do Cuidado à Pessoa com Deficiência, a fisioterapeuta Renata Bulhões. Essas Diretrizes estabelecem as informações que complementam o Protocolo de Atenção à Saúde e Resposta à Ocorrência de Microcefalia Relacionada à Infecção pelo vírus Zika.
“A estimulação precoce possibilita um melhor desenvolvimento da criança com microcefalia, em especial até os três anos de idade, que é o período de maior resposta aos estímulos”, esclareceu Bulhões. Ela acrescentou que esta é a fase em que o cérebro se desenvolve mais rapidamente, constituindo oportunidade para a redução do nível de comprometimento causado pela malformação.
Esse cuidado (estímulo precoce) é ofertado pelos 10 Centros Especializados em Reabilitação (CERs) que estão localizados em Maceió (7) e em Arapiraca (3). O encaminhamento para a reabilitação dos bebês é feito após a realização da tomografia e da consulta com o especialista, previamente agendados pelo Estado e Município de origem do recém-nascido, que confirmam o diagnóstico para microcefalia.
Nos CERs, os bebês contam com uma equipe multiprofissional habilitada para o desenvolvimento auditivo, visual, motor, cognitivo e da linguagem, além da própria estimulação precoce e do uso de tecnologia assistiva (bengalas e cadeiras de rodas). Outros aspectos, como a importância do brincar e a participação da família na estimulação precoce, também são considerados.
“É imprescindível o envolvimento dos pais e familiares no processo de desenvolvimento, considerando que o ambiente social é o mais rico em estímulos para a criança”, explicou Renata Bulhões. Por essa razão, a equipe do CER informa à família sobre a doença e seus desdobramentos, orientando-os a utilizar momentos como o banho, vestuário, alimentação, autocuidado e, principalmente, as brincadeiras para estimular.
Junto à estimulação precoce, Bulhões pontuou que o acolhimento, o acompanhamento e o apoio psicológico à família é fundamental. Esse serviço é realizado pelo Núcleo de Atenção à Saúde da Família (Nasf), que contribui no processo, ao capacitar as técnicas do CER junto com a família, garantindo assim um desenvolvimento exitoso.
Essa proposta de cuidado, direcionada às crianças com microcefalia, pode se aplicar ainda a outras condições ou agravos de saúde que interfiram no desenvolvimento neuropsicomotor nesta fase da vida das crianças.
Alagoas atende ao que está preconizado nas Diretrizes para Estimulação Precoce, de acordo com a supervisora estadual do Cuidado à Pessoa com Deficiência, a fisioterapeuta Renata Bulhões. Essas Diretrizes estabelecem as informações que complementam o Protocolo de Atenção à Saúde e Resposta à Ocorrência de Microcefalia Relacionada à Infecção pelo vírus Zika.
“A estimulação precoce possibilita um melhor desenvolvimento da criança com microcefalia, em especial até os três anos de idade, que é o período de maior resposta aos estímulos”, esclareceu Bulhões. Ela acrescentou que esta é a fase em que o cérebro se desenvolve mais rapidamente, constituindo oportunidade para a redução do nível de comprometimento causado pela malformação.
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Nos CERs, os bebês contam com uma equipe multiprofissional habilitada para o desenvolvimento auditivo, visual, motor, cognitivo e da linguagem, além da própria estimulação precoce e do uso de tecnologia assistiva (bengalas e cadeiras de rodas). Outros aspectos, como a importância do brincar e a participação da família na estimulação precoce, também são considerados.
“É imprescindível o envolvimento dos pais e familiares no processo de desenvolvimento, considerando que o ambiente social é o mais rico em estímulos para a criança”, explicou Renata Bulhões. Por essa razão, a equipe do CER informa à família sobre a doença e seus desdobramentos, orientando-os a utilizar momentos como o banho, vestuário, alimentação, autocuidado e, principalmente, as brincadeiras para estimular.
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Essa proposta de cuidado, direcionada às crianças com microcefalia, pode se aplicar ainda a outras condições ou agravos de saúde que interfiram no desenvolvimento neuropsicomotor nesta fase da vida das crianças.
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