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TCE realiza inspeção e constata várias irregularidades no Hospital Geral do Estado

Por Redação com Assessoria 28/03/2016 20h08 - Atualizado em 28/03/2016 23h11
Foto: Ascom TCE-AL
Com a finalidade de apurar denúncias, especialmente as veiculadas pela imprensa, sobre o atendimento precário por falta de materiais hospitalares, equipamentos sem condições de uso e da inadequação das instalações físicas, elétricas e sanitárias, dos dois principais centros de atendimento, aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) em Alagoas, o conselheiro Fernando Toledo, do Tribunal de Contas, o diretor de Engenharia, José Rubens, as coordenadoras do Serviço Médico do TCE/AL, Soraya de Mendonça, e do Serviço Social, Sidilene Cavalcante, visitaram hoje, 28/03, o Hospital Geral do Estado (HGE) e a Maternidade Escola Santa Mônica.

O Tribunal de Contas do Estado de Alagoas, disse Toledo, geralmente, faz a análise da documentação contábil, mas decidimos verificar in loco se essas duas unidades vinham funcionando normalmente. No caso da Santa Mônica, disse, recuperada recentemente, nada a reparar. Instalações adequadas, equipamentos novos, funcionando, e a existência de estoque de materiais hospitalares suficientes para atender a rotina diária daquela unidade.

A situação do HGE, entretanto, deixou muito a desejar. Falta de leitos, de instrumental hospitalar e, de medicamentos, além das instalações físicas, elétricas, hidráulicas e sanitárias em péssimas condições de conservação ou inexistentes, justificaram as constantes reclamações escutadas pelo TCE/AL. Dessa visita, nascerá um relatório que será levado ao Plenário para discussão e recomendação de providências urgentes. 

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Foi verificado que os três geradores deveriam estar funcionando, pois se o único aparelho que existe atualmente quebrar, os pacientes que estiverem na UTI respiratória e cardiológica podem apresentar complicações no quadro de saúde, inclusive ir à óbito.

Uma quantidade de lixo armazenada de forma irregular na parte interna do hospital também foi encontrada. Além disso, o sistema de refrigeração está comprometido e, de acordo com relatos de funcionários, os equipamentos não são revisados e não recebem manutenção há mais de um ano, quando o correto seria que isso acontecesse a cada três meses. O TCE também constatou que não há contrato com nenhuma empresa de manutenção para qualquer serviço dentro do hospital.