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Operação combate venda ilegal de carnes em feira de Arapiraca

Por Redação com g1 03/04/2016 15h03 - Atualizado em 03/04/2016 18h06
Foto: Corteia Leitor
Uma operação foi realizada na manhã desta domingo (3) para combater a venda ilegal de carnes boniva, suína e caprina na Feira da Fumageira de Arapiraca, município do Agreste de Alagoas. A ação, que começou por volta das 8h, se encerrou 9h30. Duas pessoas foram detidas.

De acordo com a coordenadora da Vigilância Sanitária de Arapiraca, Valquíria Bastos, o trabalho foi feito em parceria com o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), uma vez que poderia haver resitência por parte dos comerciantes que vendem o produto fora da legalidade.

"Já fazemos um trabalho rotineiro nas feiras livres do município para orientar os vendedores sobre o comércio da carne. Então hoje procuramos os que continuam resistindo e vendendo carne sem os selos dos matadouros", disse Valquíria.

Os comerciantes que não colaborarem e resistirem poderão ser presos pelos militares do BPA. Além disso, o produto que estiver irregular será apreendido pelos fiscais da vigilância. Das 1046 bancas existentes na feira, o foco da operação está em 137, uma vez que são elas que vendem as carnes e víceras.

Ainda de acordo com ela, a maior dificuldade para enfrentar este problema é em relação à própria população, já que é ela que tem o costume de comprar carne que é vendida nas bancas.

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"É uma questão cultural. A população gosta de consumir carne em feira livre e vai gente de todos os níveis sociais. Esta é a maior feira de Arapiraca, que só não funciona dia de terça e quarta-feira. O negócio é que os vendedores pegam no dinheiro, aí depois pega na carne, não tem banheiro por perto e ainda tem o processo de refrigeração. Estamos trabalhando em prol da saúde das pessoas", ressaltou a coordenadora.

Valquíria ainda diz que depois da ação deste domingo, várias outras serão feitas e que um cronograma vai ser elaborado.

Os detidos foram levados para a delegacia da cidade. Se for comprovado o crime contra a saúde pública, eles poderão pegar até quatro anos de prisão.