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Fiscalização multa maternidades em Maceió por descarte irregular de lixo

Por via G1 AL 13/04/2016 10h10 - Atualizado em 13/04/2016 13h01
Agentes encontraram lixo acumulado de forma inadequada no abrigo de resíduos e sangue no chão - Foto: Carolina Sanches/G1
 A Superintendência Municipal de Limpeza Urbana (Slum) flagrou, na manhã desta quarta-feira (13), duas unidades de saúde particulares descartando lixo irregularmente. A fiscalização aconteceu na Maternidade Paulo Neto, no Centro, e no Hospital e Maternidade Santo Antônio, na Cambona.

Os flagrantes foram feitos durante uma fiscalização da Slum com a Secretaria Municipal de Proteção do Meio Ambiente de Maceió (Sempma), que emitiu um auto de infração. A Sempma disse ainda que as duas unidades serão multadas por serem reincidentes, mas os valores ainda serão calculados.

O responsável pela Santo Antônio afirmou que o problema foi o atraso na coleta da empresa contratada para o serviço. A reportagem não conseguiu contato com a Paulo Neto.

Na maternidade Paulo Neto, durante fiscalização de rotina, agentes encontraram lixo acumulado de forma inadequada no abrigo de resíduos.

Já no Hospital Santo Antônio, o flagrante aconteceu após uma denúncia à Slum. Além de material hospitalar descartado de forma inadequada, foi encontrado sangue no chão próximo ao depósito de lixo.

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"Nos dois locais, os restos de materiais de uso médico que deveriam estar acondicionados em embalagens e recipientes específicos. Alguns deles estavam fora do local adequado", explicou o coordenador de Fiscalização da Slum, Carlos Tavares.

Os dois locais são reincidentes porque já haviam sido notificados em fiscalizações no final do ano passado. "Nos dois hospitais têm empresas para fazer a coleta e essa situação é inadmissível", reclamou.

O diretor administrativo do hospital Santo Antônio, Paulo Sérgio Holanda, disse que o acúmulo de lixo no local foi um problema pontual. "Sempre a coleta é feita às sete horas, mas hoje a empresa não veio ainda. Se a coleta tivesse sido feita, a área estava limpa", alegou.

Segundo a Sempma, o hospital Santo Antônio infringiu quatro artigos do código de proteção ao meio ambiente.