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Após quatro anos Ator e dramaturgo alagoano retorna aos palcos
O grande público pode ainda não conhecê-lo bem, no entanto, Maylson Honorato é figura carimbada no meio artístico alagoano, principalmente no meio teatral e de produção cultural.
O viçosense de apenas 23 anos, ainda na infância, aos 7 anos, estreou sua primeira peça teatral, em sua cidade natal. Maylson Honorato estreou seu primeiro espetáculo profissional em 2008, com apenas 15 anos, período que estudava no antigo CEFET (hoje denominado IFAL) e na Escola Técnica de Artes da UFAL (ETA Ufal).
Acolhido em Maceió pela Carapuça Cia. Teatral, grupo que completa treze anos de existência em 2016, o artista protagonizou e dirigiu diversas apresentações teatrais e fundou em 2009 a Cia. Do Avesso.
Sua trajetória nos palcos foi suspensa em 2012, época que assumiu um cargo na Secretaria de Cultura de Viçosa, onde atuou até o final do ano passado, mas, segundo ele, sua alma clamava por voltar a trabalhar com sua verdadeira paixão. “O mundo artístico do teatro”.
Passado o período de dedicação a cultura popular de sua própria terra, Maylson Honorato, estreia em 2016 seu primeiro monólogo, um trabalho independente ao qual também é responsável por toda narrativa.
O espetáculo denominado “O Homem Só”, previsto para estrear no segundo semestre, traz um produção audiovisual deslumbrante e animações que acompanham o ator durante toda a peça teatral. Maylson diz que seria impossível fugir do audiovisual com o texto que tem em mãos. “Os assuntos abordados pedem audiovisual, além disso, sou apaixonado por esse formato de produção”, explicou.
Em 2010, o artista adaptou para o teatro as histórias do livro “Os Dragões Não Conhecem o Paraíso”, do escritor Caio Fernando Abreu e dirigiu o espetáculo homônimo.
Ele explica como foi a experiência em seu primeiro desafio nas artes cênicas. “Em 2010, eu enfrentei o medo da crítica e meu próprio medo de subir mais um degrau na carreira. Escrever o texto dos Dragões, não foi fácil, estive sempre pensando no que os outros diriam de alguém tão jovem que ousava entrar num universo tão complexo. Mas adaptar, e dirigir, o espetáculo foi algo inesquecível. Hoje estou mais desprendido do pensamento dos outros e o tempo me deu mais coragem e discernimento. ”, falou emocionado.
Perguntado como conseguiu a autorização para adaptar o texto de Caio Fernando Abreu, Maylson Honorato explica: “Conheci Tônia, uma amiga do Caio que me pôs em contato com a família do escritor, isso me deu força e ânimo para seguir. Quando me autorizaram estrear foi emocionante, com esse espetáculo foi possível escrever, dirigir e atuar”, informou.
O monólogo “O Homem Só”, apesar de não ser diretamente, também possui referências aos escritos de Caio Fernando Abreu, e o artista alagoano diz o motivo. “Caio Fernando Abreu é uma das minhas maiores paixões desde 2009, sou fã e não nego. Naquele momento ele não era tão conhecido virtualmente como é hoje, mas a paixão era muito grande. Caio também me inspirou muito na escrita e montagem de “O Homem Só”, que é igualmente desafiador”, relembrou.
O texto fala de humanidade e de como nos relacionamos com nossos medos, com a solidão, com a morte e com a tecnologia. É emocionante, é irônico, dramático e bem-humorado. O monólogo foi dedicado à memória do amigo do artista, Rodrigo Gomes que faleceu em 2015, ele foi o primeiro que soube da ideia da montagem.
Para enfrentar esse mais novo desafio, Maylson Honorato convidou a amiga de longa data e, conhecida artista alagoana, Roberta Aureliano. “Quando o texto ficou pronto, eram quase 4 da manhã, não consegui esperar e liguei para Roberta. Contei o que pude sobre o texto e ela topou o desafio”.
Maylson diz que além de uma grande amiga, Roberta é uma das maiores referências de artista que possui. Por isso confiar no trabalho dela é fácil, “também é fácil ser surpreendido por ela. Sei que foi a escolha mais acertada”, ressaltou.
Perguntado se estaria pronto para o desafio, após quatro anos fora dos palcos, Maylson Honorato diz que sim e que gosta de desafios. Tendo mais de 10 espetáculos no currículo, o ator espera conquistar o público com sua nova proposta.
“O Homem Só” foi contemplado pelo Edital de Fomento as Artes Cênicas, promovido pela Secretaria de Estado da Cultura e pelo governo de Alagoas, e deve passar por oito cidades no Estado, fazer temporada em Maceió e circular pelas capitais nordestinas.
O viçosense de apenas 23 anos, ainda na infância, aos 7 anos, estreou sua primeira peça teatral, em sua cidade natal. Maylson Honorato estreou seu primeiro espetáculo profissional em 2008, com apenas 15 anos, período que estudava no antigo CEFET (hoje denominado IFAL) e na Escola Técnica de Artes da UFAL (ETA Ufal).
Acolhido em Maceió pela Carapuça Cia. Teatral, grupo que completa treze anos de existência em 2016, o artista protagonizou e dirigiu diversas apresentações teatrais e fundou em 2009 a Cia. Do Avesso.
Sua trajetória nos palcos foi suspensa em 2012, época que assumiu um cargo na Secretaria de Cultura de Viçosa, onde atuou até o final do ano passado, mas, segundo ele, sua alma clamava por voltar a trabalhar com sua verdadeira paixão. “O mundo artístico do teatro”.
Passado o período de dedicação a cultura popular de sua própria terra, Maylson Honorato, estreia em 2016 seu primeiro monólogo, um trabalho independente ao qual também é responsável por toda narrativa.
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Em 2010, o artista adaptou para o teatro as histórias do livro “Os Dragões Não Conhecem o Paraíso”, do escritor Caio Fernando Abreu e dirigiu o espetáculo homônimo.
Ele explica como foi a experiência em seu primeiro desafio nas artes cênicas. “Em 2010, eu enfrentei o medo da crítica e meu próprio medo de subir mais um degrau na carreira. Escrever o texto dos Dragões, não foi fácil, estive sempre pensando no que os outros diriam de alguém tão jovem que ousava entrar num universo tão complexo. Mas adaptar, e dirigir, o espetáculo foi algo inesquecível. Hoje estou mais desprendido do pensamento dos outros e o tempo me deu mais coragem e discernimento. ”, falou emocionado.
Perguntado como conseguiu a autorização para adaptar o texto de Caio Fernando Abreu, Maylson Honorato explica: “Conheci Tônia, uma amiga do Caio que me pôs em contato com a família do escritor, isso me deu força e ânimo para seguir. Quando me autorizaram estrear foi emocionante, com esse espetáculo foi possível escrever, dirigir e atuar”, informou.
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O texto fala de humanidade e de como nos relacionamos com nossos medos, com a solidão, com a morte e com a tecnologia. É emocionante, é irônico, dramático e bem-humorado. O monólogo foi dedicado à memória do amigo do artista, Rodrigo Gomes que faleceu em 2015, ele foi o primeiro que soube da ideia da montagem.
Para enfrentar esse mais novo desafio, Maylson Honorato convidou a amiga de longa data e, conhecida artista alagoana, Roberta Aureliano. “Quando o texto ficou pronto, eram quase 4 da manhã, não consegui esperar e liguei para Roberta. Contei o que pude sobre o texto e ela topou o desafio”.
Maylson diz que além de uma grande amiga, Roberta é uma das maiores referências de artista que possui. Por isso confiar no trabalho dela é fácil, “também é fácil ser surpreendido por ela. Sei que foi a escolha mais acertada”, ressaltou.
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“O Homem Só” foi contemplado pelo Edital de Fomento as Artes Cênicas, promovido pela Secretaria de Estado da Cultura e pelo governo de Alagoas, e deve passar por oito cidades no Estado, fazer temporada em Maceió e circular pelas capitais nordestinas.
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