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FPI aponta que água é distribuída sem tratamento em cidades do interior de AL
Os moradores dos municípios de Santana do Ipanema, Carneiros, Dois Riachos, Senador Rui Palmeia, Olivença e Poço das Trincheiras, no interior de Alagoas, estão sendo abastecidos com água de má qualidade, sem os devidos tratamentos e até com coliformes fecais.
Esse é o resultado de uma análise feita pela equipe da Fiscalização Preventiva Integrada do Rio São Francisco (FPI), coordenada pelo Ministério Público (MP-AL), que apontou também responsabilidade da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) nessas irregularidades. Problemas no esgotamento sanitário também foram detectados.
De acordo com o MP, essas cidades recebem água captada do Rio São Francisco, por meio de adutoras em Pão de Açúcar. Nesses locais, não estão sendo realizados processos de filtração. A Casal também não estaria realizando o número mínimo de análises de controle na saída do tratamento e na rede de distribuição.
Uma equipe da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) acompanha a ação e realiza a análise do material coletado.
Os resultados mostram, além da má qualidade da água utilizada pela população, uma baixa cobertura da rede canalizada. Em Dois Riacho, apenas 36% das casas recebem água encanada. Em Rui Palmeira, esse numero cai para menos de 35%, e em Poço das Trincheiras, a queda é ainda menor, com apenas 30% de abastecimento.
Além disso, há um alto desperdício nos reservatórios, e em municípios como Senador Rui Palmeira, a população chega a passar até 30 dias sem água nas torneiras.
A Gerência de Vigilância em Saúde Ambiental da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) aponta que que essas irregularidades encontradas explicam os constantes surtos de diarreia registrados naquela região.
Esgoto
A FPI também detectou problemas no esgotamento sanitário de Poço das Trincheiras, que atende apenas uma pequena parte da população da área urbana. A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) está abandonada, e os rejeitos líquidos estão sendo lançados diretamente no Rio Ipanema, utilizado pelos moradores para tomar banho, irrigar plantações e matar a sede do gado.
A prefeitura do município foi multada em R$ 30 mil pelo Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA), por lançamento indevido de efluentes sanitários. O Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) registrou um Comunicado de Ocorrência Policial (COP), também contra o poder público municipal.
Esse é o resultado de uma análise feita pela equipe da Fiscalização Preventiva Integrada do Rio São Francisco (FPI), coordenada pelo Ministério Público (MP-AL), que apontou também responsabilidade da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) nessas irregularidades. Problemas no esgotamento sanitário também foram detectados.
De acordo com o MP, essas cidades recebem água captada do Rio São Francisco, por meio de adutoras em Pão de Açúcar. Nesses locais, não estão sendo realizados processos de filtração. A Casal também não estaria realizando o número mínimo de análises de controle na saída do tratamento e na rede de distribuição.
Uma equipe da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) acompanha a ação e realiza a análise do material coletado.
Os resultados mostram, além da má qualidade da água utilizada pela população, uma baixa cobertura da rede canalizada. Em Dois Riacho, apenas 36% das casas recebem água encanada. Em Rui Palmeira, esse numero cai para menos de 35%, e em Poço das Trincheiras, a queda é ainda menor, com apenas 30% de abastecimento.
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A Gerência de Vigilância em Saúde Ambiental da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) aponta que que essas irregularidades encontradas explicam os constantes surtos de diarreia registrados naquela região.
Esgoto
A FPI também detectou problemas no esgotamento sanitário de Poço das Trincheiras, que atende apenas uma pequena parte da população da área urbana. A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) está abandonada, e os rejeitos líquidos estão sendo lançados diretamente no Rio Ipanema, utilizado pelos moradores para tomar banho, irrigar plantações e matar a sede do gado.
A prefeitura do município foi multada em R$ 30 mil pelo Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA), por lançamento indevido de efluentes sanitários. O Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) registrou um Comunicado de Ocorrência Policial (COP), também contra o poder público municipal.
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