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Depois da capital, Arapiraca é o município com maior registro de homicídios em 2016

Por Redação com G1-AL 03/06/2016 16h04 - Atualizado em 03/06/2016 20h08
Foto: Divulgação
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de Alagoas divulgou, na tarde desta sexta-feira (03), que 776 pessoas foram assassinadas de janeiro a maio deste ano no estado, o que dá uma média de 5 mortes por dia. O município de Arapiraca registrou 20 homicídios só no mês de maio, o que alertou a Segurança Pública. Em abril, foram 7 assassinatos, contra 16 em março, 14 no mês de janeiro, e outros 14 em fevereiro.

O levantamento da SSP faz um comparativo entre o mesmo período de 2016 e de anos anteriores e mostra uma redução de 1,5% na taxa de crimes violentos letais e intencionais.
De acordo com a secretaria, foram 788 homicídios nos primeiros cinco meses de 2015; 1026 em 2014; e 960 em 2013.

"Até o dia 7 de maio, em Maceió, só registramos dois homicídios, mas só no dia 8 foram seis. Foi dia de clássico (final do campeonato alagoano), por isso é um ponto fora da curva, que destoa e chama a atenção. Maio foi o mês mais difícil, que dificultou o engajamento da Segurança Pública. Tivemos a greve da Polícia Civil e dos agentes penitenciários, que são peças, que estando fora da engrenagem prejudicam a segurança como um todo", disse o secretário de Segurança Pública Lima Junior.

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No comparativo mensal, 2016 apresenta uma oscilação no registro de homicídios. Em janeiro, 157 pessoas foram mortas no estado. Em fevereiro houve uma redução, caindo para 146 homicídios. O número subiu em março, quando foram registrados 170 assassinatos, caiu em abriu, com 130 pessoas assassinadas, e votou a subir em maio, quando 165 pessoas foram mortas.

Armas apreendidas


A SSP também divulgou nesta tarde um balanço das armas apreendidas no estado. Para a secretaria, esse é um fator positivo que contribui na reducação dos índices de violência. Os números também são referentes aos cinco primeiros meses, mas de 2014, 2015 e 2016.

Em 2014, foram apreendidas 685; no ano seguinte, 2015, houve 969 apreensões. Este ano, 2016, o número de armas apreendidas caiu para 823.

Os números foram separados por mês. Em 152 em janeiro, 158 em fevereiro, 165 em março, 189 em abril e 159 em maio. De acordo com a secretaria, o último mes do levantamento também foi de maior quantidade de prisões, 40 pessoas foram presas, a maioria suspeita de homicídio.

Mesmo com as apreensões das armas o secretário diz que reconhece que o melhor jeito que impedir assassinados é prendendo os homicidas. "Você pode apreender a arma da pessoa, mas ela não vai perder a intenção de matar. Por isso, trabalhamos forte para prender os homicidas", afirmou Lima Júnior.