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Após chegada do ator Thiago Lacerda ao IML do Rio, corpos são liberados
Seis famílias viviam um drama no Instituto Médico Legal (IML), no Centro do Rio, por causa de uma paralisação nos serviços de necrópsia. Foi aí que entrou em cena o ator Thiago Lacerda, que esteve no local para a liberação do corpo de um tio.
O instituto havia informado que não liberaria mais nenhum corpo na tarde da terça-feira, 7, e estava prestes a anunciar aos familiares para quais unidades do IML os cadáveres seriam encaminhados.
Com a chegada de Thiago, às 15h40m, tudo mudou. O diretor do IML, Reginaldo Franklin Pereira, reuniu todos os presentes para informar que ele mesmo tiraria o paletó para ajudar nos procedimentos e agilizar a liberação dos corpos até o fim do dia.
Ao receber a notícia de que o corpo não seria liberado, o ator ficou surpreso e chegou a fazer ligações para tentar agilizar o processo.
“É uma constatação da completa ausência do estado. É muito triste a situação do IML e as condições de trabalho dessas pessoas. É lamentável a forma como o povo é tratado, como nós, brasileiros, somos judiados pela ausência do estado. Esse um sinal da falência do estado do Rio e eu sinto vergonha como cidadão, como pessoa pública e como pai de família. Faço um apelo aos órgãos responsáveis para reconhecer o estado de emergência absoluta a que chegou o IML. Apesar do estado de calamidade, percebi que há um esforço das pessoas aqui de atenderem ao povo”, disse o ator.
O ator logo foi chamado, juntamente com os parentes, para subir à sala de direção. Segundo Thiago, o diretor do instituto fez uma explanação sobre os problemas da instituição e, a pedido do ator, garantiu que os demais corpos também seriam liberados. As outras famílias que estavam no local reconheceram que foi uma sorte a chegada de Thiago Lacerda, mas reclamaram do tratamento diferenciado.
“Eles tinham dito que não havia condições de fazer a necrópsia e que os corpos seriam encaminhados para outros IMLs. Foi preciso o Thiago Lacerda chegar para o diretor decidir liberar os corpos hoje. Ele disse que entendia nossa dor e que ia inclusive tirar a gravata e o paletó para, ele mesmo, fazer a necrópsia. Mas ele só entendeu nossa dor quando o ator chegou”, desabafou a jornalista Denise Martins, que aguardava a liberação do corpo do padrasto.
O instituto havia informado que não liberaria mais nenhum corpo na tarde da terça-feira, 7, e estava prestes a anunciar aos familiares para quais unidades do IML os cadáveres seriam encaminhados.
Com a chegada de Thiago, às 15h40m, tudo mudou. O diretor do IML, Reginaldo Franklin Pereira, reuniu todos os presentes para informar que ele mesmo tiraria o paletó para ajudar nos procedimentos e agilizar a liberação dos corpos até o fim do dia.
Ao receber a notícia de que o corpo não seria liberado, o ator ficou surpreso e chegou a fazer ligações para tentar agilizar o processo.
“É uma constatação da completa ausência do estado. É muito triste a situação do IML e as condições de trabalho dessas pessoas. É lamentável a forma como o povo é tratado, como nós, brasileiros, somos judiados pela ausência do estado. Esse um sinal da falência do estado do Rio e eu sinto vergonha como cidadão, como pessoa pública e como pai de família. Faço um apelo aos órgãos responsáveis para reconhecer o estado de emergência absoluta a que chegou o IML. Apesar do estado de calamidade, percebi que há um esforço das pessoas aqui de atenderem ao povo”, disse o ator.
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“Eles tinham dito que não havia condições de fazer a necrópsia e que os corpos seriam encaminhados para outros IMLs. Foi preciso o Thiago Lacerda chegar para o diretor decidir liberar os corpos hoje. Ele disse que entendia nossa dor e que ia inclusive tirar a gravata e o paletó para, ele mesmo, fazer a necrópsia. Mas ele só entendeu nossa dor quando o ator chegou”, desabafou a jornalista Denise Martins, que aguardava a liberação do corpo do padrasto.
Ator Thiago Lacerda faz apelo às autoridades (Foto: Marcelo Theobald / Agência O Globo)
O serviço de necrópsia foi paralisado porque os 35 funcionários terceirizados do serviço de limpeza foram demitidos. Eles estavam sem receber há três meses e receberam o aviso prévio no último dia 18. Sem profissionais para limpar a sala de necrópsia, os peritos chegaram a fazer vaquinha para contratar prestadores de serviço, de acordo com funcionários do IML. Com o agravamento da situação, no entanto, os peritos decidiram cruzar os braços, alegando condições insalubres.
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Em nota, a Polícia Civil informou que tem se esforçado para garantir o pagamento das empresas responsáveis pela limpeza. Até que seja regularizado o serviço, a necrópsia será feita no IML de Campo Grande, na Zona Oeste da cidade.
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