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Polícia do Rio pede prisão temporária de suspeito de matar mulher a facada
A Polícia do Rio pediu a prisão temporária de Rojelson Santos Baptista, suspeito de matar a facadas Christiane de Souza Andrade, de 46 anos, na frente da filha dela de apenas 7 anos. Ele foi detido no sábado (16) após ser agredido nas ruas por homens que o denunciavam como autor do crime. PMs impediram o linchamento e o levaram sob custódia para um hospital. O pedido foi acolhido pelo plantão judiciário já neste domingo (17).
A prisão temporária dura cinco dias e pode ser prorrogada por mais cinco durante a fase do inquérito policial para que mais provas sejam coletadas. De acordo com o delegado Fabio Cardoso, titular da Divisão de Homicídios, policiais fazem diligências em busca de imagens de câmeras de segurança que comprovem a autoria do crime.
De acordo com PMs, após uma denúncia anônima, policiais foram à Rua Paulo de Frontin, onde viram Rojelson Santos Baptista ser agredido. Após conter a violência, eles levaram o homem para o Hospital Souza Aguiar para ser atendido. Por volta das 22h, ele foi conduzido até a Divisão de Homicídios (DH), responsável pela investigação do caso.
Durante a inauguração de mais um trecho da Orla Conde, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, comentou o assassinato.
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O crime
Christiane morreu após ser esfaqueada ao dizer que não tinha dinheiro, na última quinta-feira (14). A dona de casa foi atingida duas vezes no pescoço, por volta das 20h, quando saía do Supermercado Prix.
Imagens que circulam por redes sociais mostram a filha dela pedindo socorro para a mãe e contando para um policial o que tinha acontecido, na chegada de Christiane e da menina ao Hospital Souza Aguiar.
A menina chora e implora por ajuda para a mãe, que estava desacordada no banco dianteiro do táxi de Valdeci Silva, de 43 anos, que socorreu a mulher. A criança tenta conversar com ela e pede ajuda.
Cristiana não sobreviveu aos ferimentos e foi sepultada na tarde de sexta-feira (15), no Cemitério do Caju, na Zona Portuária. Valdeci contou ao G1 que a criança foi uma 'heroína', e que ficou muito abalado ao saber da morte de Cristiana.
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Ele conta que dirigiu até o hospital com as duas no banco da frente, e a criança entre a mãe e o painel. Ao chegar ao Souza Aguiar, mais drama.
"Ela [Cristiana] perdeu muito sangue, a gente demorou para chegar ao hospital. Quando chegamos, ainda demorou para ela sair de dentro do carro, porque só tinha um maqueiro, foi um absurdo", afirmou o taxista.
No enterro, o sentimento era de indignação com a insegurança.
"A gente escuta tanto sobre Olimpíada, segurança, vários policiais vindo para o Rio, mas no nosso bairro não tem segurança nenhuma. Ficamos chocados porque foi um crime bárbaro e numa área próxima à Prefeitura do Rio e ao COI", disse Eduardo Cataldo, assessor parlamentar e amigo de infância da vítima.
Christiane não resistiu às facadas no pescoço e morreu na noite desta quinta (Foto: Reprodução/TV Globo)
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