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Com salários atrasados, funcionários do Hospital do Açúcar podem entrar em greve

Por Redação com Assessoria 18/07/2016 17h05 - Atualizado em 18/07/2016 22h10
Foto: Reprodução
Inconformados com a forma como a administração do Hospital do Açúcar vem tratando seus funcionários, auxiliares e técnicos de enfermagem e profissionais de outras categorias decidiram mais uma vez cruzar os braços a partir da próxima sexta-feira (22) até que as pendências financeiras sejam quitadas.

O assunto foi discutido em audiência nesta segunda-feira (18) na 19ª Procuradoria Regional do Trabalho. Diante da negativa para negociar os atrasos salariais e outros benefícios, os trabalhadores decidiram aderir a greve por tempo indeterminado.

Segundo o presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Alagoas (Sateal), Mário Jorge dos Santos Filho, apenas os médicos não irão aderir ao movimento, porém a expectativa é que todos os demais setores parem, o que poderá complicar bastante o atendimento na unidade.

“O Hospital do Açúcar não pagou aos trabalhadores a última parcela do 13º, o salário referente ao mês de junho, férias e também vales transportes. O problema é que isso complica muito a vida dos trabalhadores. Tem gente passando necessidade em casa em decorrência desses atrasos. A greve foi a forma encontrada de tentar buscar um desfecho para isso, que vem se arrastando desde o ano passado”, disse.

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A previsão é que todas as categorias envolvidas mantenham apenas 30% do serviço como prevê a Lei.

Histórico de problemas

No final de dezembro do ano passado, auxiliares e técnicos de enfermagem e outras categorias realizaram greve por mais de duas semanas para cobrar o pagamento de 13º salário, férias e outros benefícios que estavam atrasados.

O hospital chegou a um acordo para que os débitos fossem pagos de forma parcelada, porém após mais de seis meses a situação permanece crítica.

Além dos atrasos salariais, a unidade confirmou que estuda demitir 300 funcionários de diversos setores sob a alegação de cortes de custos. Vários sindicatos unificaram o discurso e vem tentando negociar a questão mediada pela 19ª PRT.

“Estamos participando de diversas audiências para tentar pôr fim a este impasse de forma que não seja prejudicial aos trabalhadores. Afinal, a população também será penalizada com tais medidas”, completou.