/75894840/JA_E_NOTICIA_AMP_TOPO |
Arapiraca melhora a comunicação em sala de aula para redução da violência
Como se fosse a porta-bandeira da Metodologia Liga Pela Paz, a professora Jane Luce, da Escola de Tempo Integral Profª. Maria Cleonice Barbosa de Almeida, no bairro Olho d'Água dos Cajuzinhos, em Arapiraca, segura o “Painel dos Personagens da Liga Pela Paz”, costurado também por suas próprias mãos e criatividade, e estende o outro braço em sinônimo de “seja bem-vindo à sala 11”.
Essa sala de aula é uma das centenas beneficiadas com o programa de Educação Emocional e Social implantado na rede municipal de ensino arapiraquense, uma parceria entre Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev), Prefeitura da cidade e organização Inteligência Relacional.
Durante uma aula que busca a transdisciplinaridade, ao serem indagados para que serve a máquina do raio Ultra-N do Vovô Exper, um dos materiais lúdicos presentes nas atividades da Metodologia Liga Pela Paz, os alunos do 2º B disseram cada um a seu modo que a máquina faz ver o coração e até mais: o que há dentro dele, além de sangue bombeando vida.
A máquina os ajuda a enxergar qual é a necessidade não atendida que está por trás de um determinado comportamento de alguém. Em outras palavras, a máquina do raio Ultra-N traz o exercício da empatia às crianças, levando-as a se colocarem no lugar do outro antes de prejulgá-los.
Essa atividade lúdica proposta pelo material da Educação Emocional e Social é uma das estratégias psicopedagógicas da metodologia para mergulhar os alunos no universo não só dos sentimentos e necessidades deles, como também dos outros ao redor.
Junto às crianças, Jane Luce montou mais de 20 máquinas Ultra-N, tal qual a do Vovô Exper, para “fotografar” com o raio-x da Ultra-N feita de papel o que sentiam os corações de carne e osso de seus pais e mães.
A dinâmica desencadeou um diálogo sobre a Comunicação Não Violenta, que propõe uma comunicação clara e objetiva seja por meio verbal, ou por outros meios. O julgamento e a classificação da linguagem entre “certo” e “errado”, por exemplo, ou exigências camufladas de pedidos saem de cena e dão espaço para o reconhecimento das próprias responsabilidades, intenções e necessidades de maneira franca e consciente.
A Comunicação Não Violenta pretende melhorar o relacionamento pessoal, e profissional, tendo como pilares a sinceridade e a empatia – o processo em que o indivíduo coloca-se no lugar de quem comunica algo e, com base em suas próprias suposições e impressões, tenta compreender o comportamento do outro.
Segundo Marshall Rosenberg, criador da teoria da Comunicação Não Violenta, quem é acolhido com empatia, percebe que foi ouvido livre de prejulgamentos ou preconceitos. Quem doa, sente-se mais seguro e deixa de enxergar as pessoas como “monstros”, por exemplo, pois compreende melhor os sentimentos e necessidades por trás das ações e palavras, assim como no simbolismo presente na máquina do raio Ultra-N.
“A Liga Pela Paz tem me transformado também, me desperta para minhas próprias atitudes como professora e, sobretudo, ser humano. Passei a entender meus alunos melhor, quando eu também comecei a me conhecer por dentro”, declarou a professora Jane Luce. E finalizou dizendo que a sexta-feira é o dia em que ela ganha mais beijos das crianças. Nesse dia os alunos do 1° ao 5° ano da escola assistem à aula da Cultura de Paz.
“A aceitação dos profissionais da Educação e dos alunos tem sido surpreendente! O dinamismo da metodologia só acrescentou bons momentos para a escola, os alunos e os pais. Eles já sentem o reflexo em quase seis meses de programa, porque as crianças reproduzem em casa os ensinamentos da Liga Pela Paz. Hoje elas abrem os corações e nos emocionam”, afirmou a diretora da Escola de Tempo Integral Profª. Maria Cleonice Barbosa de Almeida, Silvana de Oliveira.
Ao todo, a escola tem 1.034 alunos, divididos em três turnos, sendo 680 em tempo integral, 140 em um único período do dia e à noite turmas do programa Educação de Jovens e Adultos (EJA).
A Stephani da Silva, de 7 anos, aluna do 2° ano “B”, conta que agora quando o pai fica irritado, ela já sabe o que fazer. “Eu peço pra ele se acalmar, respirar, contar até 10 e aí a gente conversa”, ensina.
Para ela, que será “doutora” quando crescer, já que não tem medo de sangue, a melhor maneira de resolver os aborrecimentos é com diálogo. E assim tem sido.
Essa sala de aula é uma das centenas beneficiadas com o programa de Educação Emocional e Social implantado na rede municipal de ensino arapiraquense, uma parceria entre Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev), Prefeitura da cidade e organização Inteligência Relacional.
Durante uma aula que busca a transdisciplinaridade, ao serem indagados para que serve a máquina do raio Ultra-N do Vovô Exper, um dos materiais lúdicos presentes nas atividades da Metodologia Liga Pela Paz, os alunos do 2º B disseram cada um a seu modo que a máquina faz ver o coração e até mais: o que há dentro dele, além de sangue bombeando vida.
A máquina os ajuda a enxergar qual é a necessidade não atendida que está por trás de um determinado comportamento de alguém. Em outras palavras, a máquina do raio Ultra-N traz o exercício da empatia às crianças, levando-as a se colocarem no lugar do outro antes de prejulgá-los.
pp_amp_intext | /75894840/JA_E_NOTICIA_AMP_02
Junto às crianças, Jane Luce montou mais de 20 máquinas Ultra-N, tal qual a do Vovô Exper, para “fotografar” com o raio-x da Ultra-N feita de papel o que sentiam os corações de carne e osso de seus pais e mães.
A dinâmica desencadeou um diálogo sobre a Comunicação Não Violenta, que propõe uma comunicação clara e objetiva seja por meio verbal, ou por outros meios. O julgamento e a classificação da linguagem entre “certo” e “errado”, por exemplo, ou exigências camufladas de pedidos saem de cena e dão espaço para o reconhecimento das próprias responsabilidades, intenções e necessidades de maneira franca e consciente.
A Comunicação Não Violenta pretende melhorar o relacionamento pessoal, e profissional, tendo como pilares a sinceridade e a empatia – o processo em que o indivíduo coloca-se no lugar de quem comunica algo e, com base em suas próprias suposições e impressões, tenta compreender o comportamento do outro.
pp_amp_intext | /75894840/JA_E_NOTICIA_AMP_03
“A Liga Pela Paz tem me transformado também, me desperta para minhas próprias atitudes como professora e, sobretudo, ser humano. Passei a entender meus alunos melhor, quando eu também comecei a me conhecer por dentro”, declarou a professora Jane Luce. E finalizou dizendo que a sexta-feira é o dia em que ela ganha mais beijos das crianças. Nesse dia os alunos do 1° ao 5° ano da escola assistem à aula da Cultura de Paz.
“A aceitação dos profissionais da Educação e dos alunos tem sido surpreendente! O dinamismo da metodologia só acrescentou bons momentos para a escola, os alunos e os pais. Eles já sentem o reflexo em quase seis meses de programa, porque as crianças reproduzem em casa os ensinamentos da Liga Pela Paz. Hoje elas abrem os corações e nos emocionam”, afirmou a diretora da Escola de Tempo Integral Profª. Maria Cleonice Barbosa de Almeida, Silvana de Oliveira.
pp_amp_intext | /75894840/JA_E_NOTICIA_AMP_04
A Stephani da Silva, de 7 anos, aluna do 2° ano “B”, conta que agora quando o pai fica irritado, ela já sabe o que fazer. “Eu peço pra ele se acalmar, respirar, contar até 10 e aí a gente conversa”, ensina.
Para ela, que será “doutora” quando crescer, já que não tem medo de sangue, a melhor maneira de resolver os aborrecimentos é com diálogo. E assim tem sido.
Últimas Notícias
Brasil / Mundo
Denílson segue passo de Datena e pede demissão da Band depois de 15 anos
Cidades
Centro Histórico de Penedo ganha iluminação que destaca casario colonial
Cidades
Mulher morre afogada ao entrar em cacimba para tomar banho no interior de Pernambuco
Brasil / Mundo
Lady Gaga assina contrato para show gratuito em Copacabana, diz jornalista
Brasil / Mundo
Vila de quitinetes registra 8ª morte em cinco anos no MS; dessa vez, jovem foi assassinado com tiro e facadas
Vídeos mais vistos
TV JÁ É
Festa termina com jovem morta e dois feridos no Agreste alagoano
Geral
Morte em churrascaria de Arapiraca
TV JÁ É
Homem que conduzia motocicleta pela contramão morre ao ter veículo atingido por carro, em Arapiraca
TV JÁ É
Inauguração Jomart Atacarejo
TV JÁ É