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Mãe de Isabella Nardoni reconstrói família e posta foto do filho no Facebook
A menina Isabella tinha 5 anos de idade quando foi encontrada morta no jardim do Edifício London, na Zona Norte de São Paulo, na noite de 29 de março de 2008. Em 2010, o pai da garotinha, Alexandre Nardoni, e a madrasta dela, Anna Carolina Jatobá, foram condenados pela Justiça pelo assassinato da criança.
Para a acusação, a madrasta asfixiou a criança, após discutir com ela, e o pai a jogou da janela do sexto andar do prédio. Alexandre recebeu pena que foi reduzida para 30 anos, 2 meses e 20 dias, e Anna Carolina, a 26 anos e 8 meses. Os dois estão detidos em Tremembé, interior do estado. Eles sempre negaram o crime, alegando que um invasor entrou no prédio e matou Isabella.
“Obrigado Queridaaaaa”, escreveu Ana Carolina na última terça-feira (26) em resposta a uma mulher que havia parabenizado o casal pelo nascimento de Miguel, em sua página pública na rede social. “Ownnnn que lindo Carolzinha!! Que papai do céu abençoe sempre sempre sempre esta criança e que acampe seus anjos sobre ela!!! Deus abençoe muito a sua família.....<3 Sou sua eterna fã...”
Na fotomontagem publicada na internet, Ana Carolina e o marido beijam os pés do filho e também olham para ele atrás de uma estrutura onde se lê “Amor”. O rosto do bebê não é mostrado.
"Mãe Apaixonada pelo seus Filhos. minha Estrelinha Isabella e meu Príncipe Miguel. Minha Vidas", escreveu Ana Carolina na apresentação de sua página pessoal na web. O G1 não conseguiu localizar o casal nesta quinta-feira (28) para saber quando o menino nasceu.
Na quarta-feira (27), ela deu entrevista ao Programa do Gugu, da TV Record, contando sobre o nascimento do filho. De acordo com a reportagem, Ana Carolina se casou com Vinicius em 2014. Eles se conheceram após o midiático julgamento do casal Nardoni.
Na entrevista a TV Record, Ana Carolina comentou que pretende ter mais um filho.
Caso Isabella
O caso Isabella completou oito anos neste ano com a defesa do casal Nardoni ainda aguardando a Justiça julgar um último recurso que pede a anulação do júri que condenou o pai e a madrasta da menina pelo assassinato dela. Além disso, a Polícia Civil abriu recentemente um novo inquérito para apurar se o avô paterno da criança também teve participação no crime.
Em entrevista em março ao G1, os advogados Roberto Podval e Roselle Sóglio, que defendem o casal, afirmaram que aguardam o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar o pedido para que seus clientes tenham um novo julgamento.
'Novo laudo'
A defesa quer a anulação do júri para poder solicitar à Justiça a inclusão de um parecer técnico e de uma animação feitos em 2013 pelo perito norte-americano James Hahn, diretor do Instituto de Engenharia Biomédica da Universidade George Washington. O documento apontou que as marcas no pescoço de Isabella "não são de mãos humanas". Desse modo, a perícia concluiu que elas não poderiam ter sido causadas nem pela madrasta nem pelo pai de Isabella.
O estudo foi encomendado por Podval e Roselle, que também é perita. O "laudo particular" de 65 páginas analisou o trabalho da polícia, do Ministério Público (MP) e da Superintendência da Política Técnico-Científica Instituto de Criminalística (SPTC) de São Paulo – que sustentaram que a esganadura teria sido um dos fatores determinantes na morte de Isabella, junto com o fato de ela ter sido jogada pela janela.
Para a realização do novo laudo foram usadas fotos e até mesmo moldes feitos das mãos de Alexandre e Anna Carolina. Com base neles foi considerado o papel de cada dedo no processo de esganadura, no tipo de força necessária e nos movimentos que teriam sido exercidos.
Os advogados do casal disseram que o novo laudo reforça a tese da defesa de que as provas seriam insuficientes para condenar os Nardoni. Isso porque o perito informou que pela falta de marcas de polegares na frente do pescoço, a menina não foi esganada por mãos e dedos humanos. O relatório não apontou o que poderia ter provocado os ferimentos.
Para os advogados de defesa, a suspeita é de que os machucados no pescoço seriam consequências da queda de Isabella do 6º andar.
Para a acusação, a madrasta asfixiou a criança, após discutir com ela, e o pai a jogou da janela do sexto andar do prédio. Alexandre recebeu pena que foi reduzida para 30 anos, 2 meses e 20 dias, e Anna Carolina, a 26 anos e 8 meses. Os dois estão detidos em Tremembé, interior do estado. Eles sempre negaram o crime, alegando que um invasor entrou no prédio e matou Isabella.
“Obrigado Queridaaaaa”, escreveu Ana Carolina na última terça-feira (26) em resposta a uma mulher que havia parabenizado o casal pelo nascimento de Miguel, em sua página pública na rede social. “Ownnnn que lindo Carolzinha!! Que papai do céu abençoe sempre sempre sempre esta criança e que acampe seus anjos sobre ela!!! Deus abençoe muito a sua família.....<3 Sou sua eterna fã...”
Na fotomontagem publicada na internet, Ana Carolina e o marido beijam os pés do filho e também olham para ele atrás de uma estrutura onde se lê “Amor”. O rosto do bebê não é mostrado.
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Na quarta-feira (27), ela deu entrevista ao Programa do Gugu, da TV Record, contando sobre o nascimento do filho. De acordo com a reportagem, Ana Carolina se casou com Vinicius em 2014. Eles se conheceram após o midiático julgamento do casal Nardoni.
Na entrevista a TV Record, Ana Carolina comentou que pretende ter mais um filho.
Caso Isabella
O caso Isabella completou oito anos neste ano com a defesa do casal Nardoni ainda aguardando a Justiça julgar um último recurso que pede a anulação do júri que condenou o pai e a madrasta da menina pelo assassinato dela. Além disso, a Polícia Civil abriu recentemente um novo inquérito para apurar se o avô paterno da criança também teve participação no crime.
Em entrevista em março ao G1, os advogados Roberto Podval e Roselle Sóglio, que defendem o casal, afirmaram que aguardam o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar o pedido para que seus clientes tenham um novo julgamento.
'Novo laudo'
A defesa quer a anulação do júri para poder solicitar à Justiça a inclusão de um parecer técnico e de uma animação feitos em 2013 pelo perito norte-americano James Hahn, diretor do Instituto de Engenharia Biomédica da Universidade George Washington. O documento apontou que as marcas no pescoço de Isabella "não são de mãos humanas". Desse modo, a perícia concluiu que elas não poderiam ter sido causadas nem pela madrasta nem pelo pai de Isabella.
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Para a realização do novo laudo foram usadas fotos e até mesmo moldes feitos das mãos de Alexandre e Anna Carolina. Com base neles foi considerado o papel de cada dedo no processo de esganadura, no tipo de força necessária e nos movimentos que teriam sido exercidos.
Os advogados do casal disseram que o novo laudo reforça a tese da defesa de que as provas seriam insuficientes para condenar os Nardoni. Isso porque o perito informou que pela falta de marcas de polegares na frente do pescoço, a menina não foi esganada por mãos e dedos humanos. O relatório não apontou o que poderia ter provocado os ferimentos.
Para os advogados de defesa, a suspeita é de que os machucados no pescoço seriam consequências da queda de Isabella do 6º andar.
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