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Defesa de Celso Luiz diz que operação da Polícia Federal e MP foi ‘açodada’
A defesa do prefeito de Canapi, Celso Luiz, classificou como açodada a condução coercitiva do gestor para prestar esclarecimentos sobre o esquema criminoso que desviou mais de R$ 10 milhões dos cofres públicos de Canapi. Mesmo afirmando não ter tido acesso a todo conteúdo da denúncia, o advogado Luiz Medeiros alega que seu cliente jamais se negou a prestar esclarecimentos à polícia ou à justiça.
Enquanto Ministério Público e Polícia Federal classificaram a fraude como “descarada”, a defesa do gestor assegura que todos os recursos foram aplicados de forma correta e que não houve transferência ilegal de verbas. Sobre a participação do prefeito no esquema, o advogado avalia que “é preciso acabar com essa ideia de que o prefeito sabe tudo”. Para o advogado, Celso Luiz não estaria a par de nenhum esquema fraudulento envolvendo servidores públicos em Canapi.
O entendimento da defesa, no entanto, não é compartilhado pelo MP. Segundo a representação, Celso Luiz seria o chefe do esquema criminoso, que conta ainda com dois secretários municipais e servidores públicos. As fraudes atingiriam recursos do Fundeb e utilizavam pessoas simples para figurar como empresários.
Medeiros, por sua vez, classificou as denúncias como “falsas e mentirosas”. Explicou que o gestor entregou mais de 60 cópias de contratos ao Ministério Público que a condução coercitiva mostra o açodamento da PF, que não presta contas à sociedade e apenas macula a imagem do prefeito Celso Luiz.
A defesa afirmou, ainda, que o desembargador federal que autorizou os mandados foi “induzido ao erro”.
Enquanto Ministério Público e Polícia Federal classificaram a fraude como “descarada”, a defesa do gestor assegura que todos os recursos foram aplicados de forma correta e que não houve transferência ilegal de verbas. Sobre a participação do prefeito no esquema, o advogado avalia que “é preciso acabar com essa ideia de que o prefeito sabe tudo”. Para o advogado, Celso Luiz não estaria a par de nenhum esquema fraudulento envolvendo servidores públicos em Canapi.
O entendimento da defesa, no entanto, não é compartilhado pelo MP. Segundo a representação, Celso Luiz seria o chefe do esquema criminoso, que conta ainda com dois secretários municipais e servidores públicos. As fraudes atingiriam recursos do Fundeb e utilizavam pessoas simples para figurar como empresários.
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A defesa afirmou, ainda, que o desembargador federal que autorizou os mandados foi “induzido ao erro”.
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