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Falta de medicamento para ELA prejudica pacientes em Maceió

Por G1 Alagoas 09/08/2016 08h08 - Atualizado em 09/08/2016 11h11
Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf), antiga Farmex, deveria fornecer o medic - Foto: Derek Gustavo/G1
Pacientes em Alagoas que têm Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), uma doença rara neurodegenerativa progressiva, estão com o tratamento comprometido porque o medicamento Riluzol, que serve para retardar o processo degenerativo da doença, está em falta há meses na farmácia pública estadual.
O estado deveria fornecer o remédio gratuitamente pelo Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf), antiga Farmácia de Medicamentos Excepcionais (Farmex). Ao G1, o Ceaf informou nesta segunda-feira (8) que não há previsão para a chegada do Riluzol.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), o Ceaf está aguardando a homologação de uma ata de registro de preços para concluir a aquisição do medicamento.

Enquanto isso, quem depende do remédio está no sufuco. Maria José dos Santos tem uma irmã que tem a doença. Ela conta que tenta pegar o remédio há dois meses na farmácia pública, mas que não consegue.

A única opção da família de Maria José seria comprar o remédio, mas ele custa R$ 3,8 mil. “Ela precisa tomar esse medicamento duas vezes ao dia, até o resto da vida dela, mas minha família não tem como comprá-lo”, lamentou.