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Em rito canonização, Papa diz que madre Teresa sempre trabalhou 'em defesa da vida humana'
O papa Francisco em seu discurso durante a canonização de madre Tereza de Calcutá, neste domingo (4), elogiou seu trabalho "em defesa da vida humana", garantindo que ela fez "sentir sua voz aos poderosos da terra para que reconhecessem suas culpas diante dos crimes da pobreza criado por eles mesmos".
Na homilia da cerimônia de canonização celebrada na Praça de São Pedro diante de 100 mil fiéis, o papa disse que madre Teresa ao longo de sua vida esteve "à disposição de todos por meio da recepção e a defesa da vida humana".
Francisco elogiou a religiosa, que recebeu o prêmio Nobel da Paz em 1979, sua luta contra o aborto e recordou que sempre dizia que "quem ainda não nasceu é o mais frágil".
E lembrou como "se inclinou sobre as pessoas fracas, que morrem abandonadas à beira das ruas, reconhecendo a dignidade que Deus lhe deu".
Mas também "fez sentir sua voz aos poderosos da terra, para que reconhecessem suas culpas perante os crimes de pobreza criados por eles mesmos", manifestou.
Francisco quis que madre Teresa fosse canonizada no Jubileu da Misericórdia que o instituiu e explicou hoje que para a religiosa, a misericórdia foi "o sal que deu sabor a cada uma de suas obras, e que a luz que iluminava as trevas dos que não tinham nem sequer lágrimas para chorar sua pobreza e sofrimento".
"Sua missão nas periferias das cidades e nas periferias existenciais permanece até hoje como testemunho eloquente da proximidade de Deus aos mais pobres entre os pobres", afirmou.
Francisco explicou que a figura de madre Teresa será a santa de "todos os voluntariados" e pediu que ela fosse considerada o "modelo de santidade".
O pontífice afirmou que a chamará "com dificuldade de Santa Teresa" porque "Sua Santidade foi tão próxima a nós, tão suave e espontânea que vai continuar a ser chamada de mãe, madre Teresa".
"Que esta incansável trabalhadora da misericórdia nos ajude a compreender cada vez mais que nosso único critério de ação é o amor livre, livre de toda ideologia e de todo vínculo e derramado sobre todos sem distinção de língua, cultura, raça ou religião", defendeu.
Lembrou que madre Teresa de Calcutá amava dizer: "Talvez não falo seu idioma, mas posso sorrir"; e convidou a levar "no coração seu sorriso".
"Abriremos assim horizontes de alegria e esperança a toda essa humanidade desanimada e necessitada de compreensão e ternura", concluiu Francisco.
Na homilia da cerimônia de canonização celebrada na Praça de São Pedro diante de 100 mil fiéis, o papa disse que madre Teresa ao longo de sua vida esteve "à disposição de todos por meio da recepção e a defesa da vida humana".
Francisco elogiou a religiosa, que recebeu o prêmio Nobel da Paz em 1979, sua luta contra o aborto e recordou que sempre dizia que "quem ainda não nasceu é o mais frágil".
E lembrou como "se inclinou sobre as pessoas fracas, que morrem abandonadas à beira das ruas, reconhecendo a dignidade que Deus lhe deu".
Mas também "fez sentir sua voz aos poderosos da terra, para que reconhecessem suas culpas perante os crimes de pobreza criados por eles mesmos", manifestou.
Francisco quis que madre Teresa fosse canonizada no Jubileu da Misericórdia que o instituiu e explicou hoje que para a religiosa, a misericórdia foi "o sal que deu sabor a cada uma de suas obras, e que a luz que iluminava as trevas dos que não tinham nem sequer lágrimas para chorar sua pobreza e sofrimento".
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Francisco explicou que a figura de madre Teresa será a santa de "todos os voluntariados" e pediu que ela fosse considerada o "modelo de santidade".
O pontífice afirmou que a chamará "com dificuldade de Santa Teresa" porque "Sua Santidade foi tão próxima a nós, tão suave e espontânea que vai continuar a ser chamada de mãe, madre Teresa".
"Que esta incansável trabalhadora da misericórdia nos ajude a compreender cada vez mais que nosso único critério de ação é o amor livre, livre de toda ideologia e de todo vínculo e derramado sobre todos sem distinção de língua, cultura, raça ou religião", defendeu.
Lembrou que madre Teresa de Calcutá amava dizer: "Talvez não falo seu idioma, mas posso sorrir"; e convidou a levar "no coração seu sorriso".
"Abriremos assim horizontes de alegria e esperança a toda essa humanidade desanimada e necessitada de compreensão e ternura", concluiu Francisco.
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