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Grupo faz vaquinha para pagar inscrição em vestibular de alunos pobres e negros
O coletivo Ocupação Preta, que reúne estudantes da Universidade de São Paulo (USP) e defende maior inclusão de jovens pretos e pobres na instituição, vem fazendo uma série de eventos para arrecadar dinheiro e poder ajudar cerca de 70 candidatos da Fuvest 2017 que não conseguiram receber a isenção da taxa de inscrição, e não têm dinheiro para pagar os R$ 160 necessários para fazer o vestibular. Até a terça-feira (6), o grupo tinha arrecadado entre R$ 7 mil e R$ 8 mil, ou cerca de 75% do valor necessário para ajudar 70 pessoas.
As inscrições podem ser feitas até esta quinta-feira (8) pelo site www.fuvest.com.br. O boleto, que deve ser gerado até esta quinta, precisa ser pago até o fim do expediente bancário desta sexta-feira (9).
“A ideia surgiu porque conhecíamos algumas pessoas que não conseguiram a isenção. E elas seriam impedidas de prestar o vestibular. Se formos somar todas as taxas dos principais vestibulares de São Paulo, chega a quase R$ 500”, diz Andreza Delgado, estudante da USP e participante do coletivo Ocupação Preta.
Andressa diz que o coletivo já recebeu mensagem de cerca de 70 pessoas que não conseguiram a isenção da taxa e deixariam de fazer as provas por não pode pagar a taxa.
No fim de agosto, o grupo promoveu uma festa beneficente com entrada gratuita e uma caixa de doações. "A gente tem feito diversas ações, desde vaquinha online até cervejadas", afirmou a estudante. Nesta terça-feira (6), foi realizada mais uma cervejada e, nesta quinta, o grupo promove outro evento beneficente.
No Facebook, a página "Por que a USP não tem cotas?", ligada ao coletivo, e que debate a questão da inclusão de estudantes negros na instituição, começou uma campanha para receber doações pela internet.
As inscrições podem ser feitas até esta quinta-feira (8) pelo site www.fuvest.com.br. O boleto, que deve ser gerado até esta quinta, precisa ser pago até o fim do expediente bancário desta sexta-feira (9).
“A ideia surgiu porque conhecíamos algumas pessoas que não conseguiram a isenção. E elas seriam impedidas de prestar o vestibular. Se formos somar todas as taxas dos principais vestibulares de São Paulo, chega a quase R$ 500”, diz Andreza Delgado, estudante da USP e participante do coletivo Ocupação Preta.
Andressa diz que o coletivo já recebeu mensagem de cerca de 70 pessoas que não conseguiram a isenção da taxa e deixariam de fazer as provas por não pode pagar a taxa.
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No Facebook, a página "Por que a USP não tem cotas?", ligada ao coletivo, e que debate a questão da inclusão de estudantes negros na instituição, começou uma campanha para receber doações pela internet.
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