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Policiais civis recusam proposta e realizarão assembleia geral com indicativo de greve

Por Ascom/PC 17/09/2016 11h11 - Atualizado em 17/09/2016 14h02
Foto: Ascom/PC
 Os policiais civis recusaram a proposta do Governo de Alagoas na assembleia geral extraordinária e definiram as atividades de mobilização pelo piso salarial e reivindicações da categoria.

Durante assembleia, os policiais civis aprovaram uma contraproposta de R$ 5.500,00 em duas parcelas, uma para este ano e a segunda para 2017, mais o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Atividades de mobilização

Os policiais civis aprovaram a realização de mobilização na próxima semana. Ficou marcada a realização de ato público simbólico para ‘jogar no lixo’ os coletes balísticos vencidos. A atividade de mobilização será na próxima segunda-feira (19), às 9 horas, em frente à sede da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag). O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindol) orienta aos policias civis que levem os coletes vencidos para o ato público.

Na próxima quarta-feira (21), a categoria irá participar da paralisação nacional contra a PEC 241/2016 e o PLC 54/2016 (PLP 257/2016 quando tramitou na Câmara) que congelam salários e privatizam os serviços públicos.

A paralisação de 24 horas foi aprovada no XVI Congresso Nacional da Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) e referendada nas assembleias do Sindpol. O local da concentração será no Complexo de Delegacias Especializadas (Code), a partir das 8 horas. Haverá café da manhã no local.

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Em todos os estados, haverá mobilização dos policiais civis contra a PEC 241 determina 20 anos de congelamento salarial dos servidores públicos.

Na próxima sexta-feira (23), haverá assembleia com indicativo de greve a partir das 13 horas. Em breve, o Sindpol divulgará o local.

Proposta do governo

O secretário de Planejamento e Gestão (Seplag), Christian Teixeira, apresentou a diretoria do Sindpol uma proposta de piso salarial em três parcelas. A primeira parcela de R$ 3.300,00 neste ano, a segunda parcela de R$ 3.400,00 em 2017 e a terceira parcela de R$ 3.522,00 para 2018. A proposta não agradou e gerou repúdio da categoria que busca valorização e melhoria salarial e condições dignas de trabalho.