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Atriz que teve corpo queimado em explosão de bueiro respira por aparelhos

Por Reprodução/Facebook 03/10/2016 17h05 - Atualizado em 03/10/2016 20h08
Foto: Aline Pais sofreu queimaduras em 50% do corpo
Oito dias após a explosão de um bueiro da Light na Avenida Gomes Freire, no Centro, seis dos oito feridos ainda permanecem internados. A situação mais delicada é da atriz Aline Pais, de 24 anos, que sofreu queimaduras em 50% do corpo. Ela continua em estado grave no Hospital da Força Aérea, na Ilha do Governador. Segundo boletim médico, Aline Pais respira com ajuda de aparelhos. No mesmo hospital, está o seu namorado, Claudiney Barino, de 45 anos, que sofreu queimaduras em 18% do corpo. Outro ferido, que ainda está no Hospital da Força Aérea é Márcio Santos.

Segundo o amigo de Aline Pais, o iluminador e cenógrafo Paulo Denizot, a situação da atriz ainda é bastante delicada. A maior preocupação dos médicos é com o risco de infeções, porque Aline teve uma grande área do corpo atingida pelas chamas. Aline é atriz, mas trabalhava como contrarregra da peça “Sucesso”, em cartaz no Centro Cultural Justiça Federal.

Aline e o namorado participavam de uma festa de aniversário que acontecia em um bar próximo ao local da explosão. Outras três vítimas ainda estão internadas no Hospital Copa D’Or, em Copacabana, com o quadro de saúde estável.

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Um inquérito foi instaurado na 5ªDP (Gomes Freire) para apurar as circunstâncias do acidente. Segundo a Polícia Civil, testemunhas estão sendo ouvidas e imagens estão sendo analisadas. Perícias no local e outras diligências sendo realizadas para esclarecer os fatos.

Por causa do acidente, o Procon Estadual autuou a Light sob o argumento de que falhas na segurança da prestação do serviço acontecem há muito tempo e vêm colocando os consumidores em risco. A Light tem 15 dias úteis para apresentar sua defesa. A empresa ainda não apresentou a defesa, mas ainda está dentro do prazo. De acordo com o Procon, a concessionária terá que informar as causas do acidente, se foi prestado atendimento aos feridos e se a manutenção periódica nas instalações subterrâneas vem sendo realizada. Se o prazo não for cumprido ou os argumentos apresentados não forem aceitos, a empresa será multada em até R$ 9 milhões.