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Empresária recebe coração de alemão morto durante as Olimpíadas
A empresária Ivonete Balthazar, de 66 anos, aguardava há 18 meses por um transplante de órgão. Ela sofreu um infarto e ficou com 70% do coração comprometido. A paciente estava em primeiro lugar na fila de espera desde fevereiro passado, mas somente após os Jogos Olímpicos a cirurgia foi realizada. A idosa recebeu o coração do técnico da seleção alemã de canoagem Stefan Henze, de 35 anos, que morreu após um acidente de carro na Barra da Tijuca.
Ivonete recebeu o órgão de Stefan Henze, de 35 anos, técnico da seleção alemã de canoagem slalom que competiu nos Jogos Olímpicos Rio 2016. O atleta também foi medalhista de prata nas Olimpíadas de Atenas, na Grécia, em 2004. O Henze teve morte cerebral após sofrer um acidente com um táxi na Barra da Tijuca, zona oeste. Ao saber da morte do atleta, a família autorizou que os órgãos fossem doados. O perfeito estado de saúde do alemão permitiu a doação não só do coração, mas também das córneas e dos rins para outros pacientes. A empresária conta que se sente grata pela decisão da família.
— Eu queria dar um abraço nessa mãe, na família em geral, pelo desprendimento de deixar uma parte dele aqui salvando cinco vidas.
A revelação da identidade do doador ocorreu dias após o transplante. Ao deixar a sala de cirurgia, Ivonete ouviu da equipe médica que “o coração de um atleta batia a todo vapor”, mas como ela ainda estava sob efeito da anestesia, não entendeu mensagem. A empresária conta que a curiosidade de saber de quem era o coração veio depois do primeiro ecocardiograma, quando se emocionou ao ouvir os batimentos do novo coração. Um mês após a cirurgia, a empresária ainda se emociona ao falar da alegria de ter um coração novo.
— Eu estou com duas medalhas. A dele de prata e o coração.
A cirurgia foi realizada no Instituto Nacional de Cardiologia, em Laranjeiras, zona sul, onde a empresária fazia tratamento desde que sofreu o infarto por estresse e excesso de trabalho. Após a cirurgia, Ivonete precisa usar, temporariamente, uma máscara para se proteger de possíveis bactérias.
A empresária e a família eram contra a realização dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. O filho de Ivonete, Fábio Balthazar, que era contrário às Olimpíadas na cidade, reconhece que o evento fez a diferença na vida da mãe.
— Eu não era muito a favor, mas, realmente, foi a melhor coisa que aconteceu na nossa vida.
Para o futuro, Ivonete planeja se dedicar mais à família e incluir atividades físicas na rotina. A primeira coisa que ela pretende fazer quando estiver recuperada da cirurgia é cair na água e talvez até se aventurar na canoagem.
Ivonete recebeu o órgão de Stefan Henze, de 35 anos, técnico da seleção alemã de canoagem slalom que competiu nos Jogos Olímpicos Rio 2016. O atleta também foi medalhista de prata nas Olimpíadas de Atenas, na Grécia, em 2004. O Henze teve morte cerebral após sofrer um acidente com um táxi na Barra da Tijuca, zona oeste. Ao saber da morte do atleta, a família autorizou que os órgãos fossem doados. O perfeito estado de saúde do alemão permitiu a doação não só do coração, mas também das córneas e dos rins para outros pacientes. A empresária conta que se sente grata pela decisão da família.
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A revelação da identidade do doador ocorreu dias após o transplante. Ao deixar a sala de cirurgia, Ivonete ouviu da equipe médica que “o coração de um atleta batia a todo vapor”, mas como ela ainda estava sob efeito da anestesia, não entendeu mensagem. A empresária conta que a curiosidade de saber de quem era o coração veio depois do primeiro ecocardiograma, quando se emocionou ao ouvir os batimentos do novo coração. Um mês após a cirurgia, a empresária ainda se emociona ao falar da alegria de ter um coração novo.
— Eu estou com duas medalhas. A dele de prata e o coração.
A cirurgia foi realizada no Instituto Nacional de Cardiologia, em Laranjeiras, zona sul, onde a empresária fazia tratamento desde que sofreu o infarto por estresse e excesso de trabalho. Após a cirurgia, Ivonete precisa usar, temporariamente, uma máscara para se proteger de possíveis bactérias.
A empresária e a família eram contra a realização dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. O filho de Ivonete, Fábio Balthazar, que era contrário às Olimpíadas na cidade, reconhece que o evento fez a diferença na vida da mãe.
— Eu não era muito a favor, mas, realmente, foi a melhor coisa que aconteceu na nossa vida.
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