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Servidores do Ifal entram em greve a partir do dia 11

Por Redação com GazetaWeb 03/11/2016 17h05 - Atualizado em 03/11/2016 20h08
Foto: Divulgação
Após assembleia geral, realizada nesta quinta-feira (3), os servidores do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado em protesto contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita os gastos públicos por 20 anos e também pela Medida Provisória que trata da reforma do Ensino Médio. Os servidores acreditam que as matérias são prejudiciais à sociedade e afirmaram que a greve vai ter início a partir do dia 11 de novembro.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Federais da Educação Profissional e Tecnológico no Estado de Alagoas (Sintietfal), Ederson Matsumoto, a PEC 241 - que passou a se chamar PEC 55 ao chegar no Senado -, vai trazer um grande prejuízo para os investimentos nas áreas de saúde e educação.

"A limitação dos gastos públicos vai impactar negativamente nas principais áreas. Na assembleia com os servidores, pudemos observar que a limitação de gastos é muito prejudicial ao país, sobretudo, para a educação pública. Também reagimos contra a reforma do ensino médico, visto que não houve sequer uma discussão com os principais atores do processo", expôs Matsumoto.

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Além da reação dos servidores do Ifal, outros sindicatos se mobilizam para, em conjunto, reagirem contra a PEC 241 em todo o País. Diante disso, greves gerais estão sendo planejadas. Alunos de diversas escolas ocupam as unidades como forma de protesto. Em Alagoas, 15 escolas estão ocupadas por estudantes que esperam sensibilizar o Congresso Nacional para rejeitar a matéria o quanto antes.

Pelo texto da proposta em discussão, os dispositivos estabelecem que as despesas da União (Executivo, Legislativo e Judiciário) só poderão crescer conforme a inflação do ano anterior. A regra valerá pelos próximos 20 anos, mas, a partir do décimo ano, o presidente da República poderá propor uma nova base de cálculo ao Congresso.