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Motorista do Uber cai em emboscada e é vítima de sequestradores em SP

Por G1 16/11/2016 08h08 - Atualizado em 16/11/2016 11h11
Trio foi detido em São Vicente, SP. - Foto: G1
Um motorista do Uber foi alvo de um sequestro relâmpago em Santos, no litoral de São Paulo. Ele foi levado para uma casa abandonada na Zona Noroeste da cidade até que foi liberado por volta das 22h, após os criminosos usarem os cartões de banco dele para fazer várias compras.

De acordo com a Lei Municipal 3.213, de 18 de novembro do ano passado e regulamentada em agosto deste ano, o aplicativo é proibido em Santos.

Segundo informações da Polícia Militar, o homem, que não teve o nome revelado, recebeu um chamado pelo aplicativo no fim tarde. O motorista aceitou a viagem e foi até o Centro de Santos buscar o cliente para levá-lo até o bairro Saboó, conforme avisado pelo usuário do programa. Assim que chegou no local combinado, três homens entraram no veículo.

Quando o carro chegou próximo ao cemitério da Filosofia, no Saboó, um dos rapazes pediu para o motorista aguardar, pois ele iria trocar o dinheiro. Neste momento, o motorista foi abordado por outros dois homens que colocaram um capuz nele e o levaram até uma casa na Zona Noroeste de Santos.

Os criminosos pegaram os cartões de banco do motorista e pediram a senha. Em seguida, foram até o banco sacar dinheiro, enquanto o homem era mantido em cativeiro. Durante as operações bancárias, no entanto, a esposa da vítima recebeu mensagens no celular sobre os saques e tentou contato com o marido, mas não conseguiu.

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Por volta das 22h, o bando libertou o motorista e o rapaz conseguiu pedir socorro. Policiais militares fizeram um patrulhamento e conseguiram localizar três jovens fazendo compras em comércios de São Vicente. Um deles foi detido com a chave do carro do motorista. Os três suspeitos, entre eles dois menores, foram levado para Delegacia Sede de São Vicente e reconhecidos pela vítima.

A reportagem entrou em contato com o Uber sobre o ocorrido para saber se o cliente que usou o aplicativo já foi identificado, mas até a publicação da reportagem não obteve resposta.