Ex- integrantes do "Léo Clube" foram homenageados na manhã deste sábado (26) no Clube dos Fulmicultores em Arapiraca. A equipe do Léo Clube faz parte das atividades do Lions Cubes Internacional que reúne jovens de 12 a 30 anos, com o objetivo de promover ideais de Liderança, Experiência e Oportunidades.

De acordo com um dos organizadores da homenagem, Sérgio Murilo, esses clubes existem em diversos países e realizam atividades em prol da cultura e cidadania. “Estes clubes possuem suas diretorias que, por eleições, se renovam a cada ano. Os associados se denominam ‘companheiros’ e todos usam na lapela um distintivo com o emblema oficial dos Léo Clubes”, explicou Sérgio Murilo acrescentando que o emblema é constituído de uma barra vertical de cor bordô com as letras da sigla Léo em dourado, entre duas caras de leões olhando em direções opostas, um lembrando o passado e o outro visando o futuro.

Este movimento teve início na década de 60 quando o Lions Clube de Glendside, Pensilvânia - EUA, decidiu transformar o time de beisebol de uma escola em um grupo de jovens que servisse à comunidade. “A ideia se espalhou por vários outros Lions Clubes até ser aprovada como uma atividade oficial pela Associação Internacional de Lions Clubes”, explica Sérgio.

Em Arapiraca a entidade foi fundada em 06 de dezembro de 1969, sendo o segundo Leo Clube do Brasil. Hoje são 150 mil jovens no mundo.

Os homenageados deste sábado já são avós, que se reuniram em um grande encontro para matar mais 35 anos de saudade. O Léo Clube, faz homenagem ao homônimo que construiu a escola Djalma Matheus Santana, fazia Jogos da Primavera, Baile Brotinho da Cidade - com a escolha da garota brotinho. Um filantropo que realizava ações em prol de crianças e jovens.

Os homenageados deste sábado foram: o médico José Carlos que foi o primeiro presidente da entidade filantrópica em 1969. O senhor Eronildes de Almeida, funcionário aposensado do Banco do Brasil, que foi o 3º presidente do Leo Clube. O professor Manoel Barbosa de Oliveira que era conselheiro da entidade, já falecido e que hoje será feita uma homenagem póstuma.  O ex-prefeito de Arapiraca João do Nascimento Silva, também já falecido, que acreditou e incentivou muito a entidade e o professor Moacir Teófilo que era presidente do Lions Clube em 1969, quando o Leo Clube foi criado. 

“Mas toda essa história e essas definições são quase nada quando comparadas ao sentimento que existe dentro de cada companheiro que o faz não medir esforços quando é o nome do seu clube que está em jogo, que o faz encarar os problemas como uma oportunidade de resolvê-los. LEO é o trabalho de boa vontade com a única recompensa de ver que chamar de companheiro e ser quase que um irmão, é poder se sentir útil e saber que o seu tempo livre não está sendo mal aproveitado, é ter um compromisso, é poder confiar e saber que outros também confiam em você, é saber conciliar os compromissos e administrar o tempo, é aprender a levantar após cair, é sonhar acordado sem tirar os pés do chão, é conhecer o mundo e um mundo de pessoas desse mundo, é a chance de poder criar e ultrapassar os limites da imaginação, é deixar aflorar aquele desejo de aventura, é conhecer amigos de verdade, é acordar para a realidade sem tornar-se frio, é saber que o mundo não está completamente perdido porque nós ainda podemos fazer alguma coisa por ele”, comenta Sérgio Murilo, encerrando que o Léo é a maior oportunidade que as pessoas têm de ganhar experiência para a vida e desenvolver o espírito de liderança.