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Fiscalização do IMA e BPA interditam lixão de Arapiraca

Por Agência Alagoas 06/12/2016 16h04 - Atualizado em 06/12/2016 19h07
Foto: Ascom/ IMA
As equipes da Gerência de Monitoramento e Fiscalização do Instituto do Meio Ambiente (IMA) e Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) interditaram, na manhã desta terça-feira (6), o lixão de Arapiraca. O maior avanço e benefício para a população e meio ambiente é que todo o resíduo gerado no município passa a ser enviado para um aterro licenciado.

Na tarde da última sexta-feira (2), representantes da prefeitura assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o IMA. No documento, a prefeitura se compromete a dar a correta destinação ao lixo gerado no município. Na manhã desta terça-feira (6), os resíduos já foram enviados para a Central de Tratamento de Resíduos (CTR) do Agreste.

“É um avanço para todo o Estado e nós esperamos que mais prefeituras procurem resolver esse problema”, comentou Gustavo Lopes, diretor-presidente do IMA. Em Alagoas, mais da metade das prefeituras já foram autuadas pelo IMA por depositar os resíduos gerados, de modo irregular, nos chamados vazadouros públicos.

“Em pleno século 21 não se aceita condição ambiental e social tão precárias. O IMA já autuou mais da metade dos municípios para que tomem as providências no sentido de dar a correta destinação de seus resíduos”, argumentou Ermi Ferrari, gerente de Monitoramento e Fiscalização.



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A interdição foi acompanhada por funcionários da prefeitura que. O CTR do Agreste está localizado na área do Consórcio Regional de Resíduos Sólidos do Agreste Alagoano (Conagreste), que envolve 20 prefeituras, inclusive Arapiraca.

No dia 22 de novembro, a equipe do IMA realizou uma apresentação na Associação dos Município de Alagoas (AMA) para os novos gestores municipais sobre a problemática envolvendo os lixões a céu aberto. A apresentação serviu para alertar os prefeitos eleitos sobre os desafios em se adequar ao que determina a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Maceió é o único município do Estado que dispõe de aterro público. Entretanto, já existem soluções que podem servir para prefeituras. A exemplo, da região metropolitana, onde há uma CTR no município de Pilar, também construído pela iniciativa privada.