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Mulher de 58 anos 'empresta' barriga para filho e genro e dá à luz gêmeos
Após uma tentativa de adoção frustrada, Luiz Aranha e Gustavo Salles, casados há cinco anos, viram o sonho de ter filhos se tornar realidade depois que a mãe de Luiz se ofereceu para servir de barriga solidária para o casal. Com a iniciativa, Ana Maria Aranha, de 58 anos, deu a luz aos gêmeos, Pedro Henrique e João Lucas, que completaram três meses no último dia 5 de janeiro.
"A gente tentou uma adoção e não deu certo e aí minha sogra ao ver nossa vontade e nosso sofrimento por querer ter filhos, se ofereceu para ser barriga solidária. Então, eu e o Luiz procuramos uma clínica especializada em fertilização em Campinas. "Aí a médica fez os exames na minha sogra e viu que ela tinha condições de ter uma gravidez normal e a gente seguiu com tratamento", conta Gustavo.
Os embriões de Gustavo e Luiz foram inseminados em um óvulo de uma doadora desconhecida, explica o analista de marketing. "O óvulo não é da minha sogra, é de uma doadora anônima, porque pela lei não pode ser ninguém conhecido do casal".
Segundo o genro, a gestação de Ana Maria foi tranquila. 'Foi uma gravidez tranquila, ela só teve diabetes gestacional, mas foi controlada só com cuidados com a alimentação. Ela também teve que fazer um repouso normal que uma gravidez de gêmeos requer, mas do resto foi tudo tranquilo', relata.
Mais filhos
Após o nascimento dos gêmeos, o casal não planeja ter mais filhos, por enquanto, diz Gustavo. "Vontade de ter mais [filhos] dá, mas hoje em dia já é complicado criar dois. Se fosse para ter mais, eu adotaria. A gente tem embriões congelados, mas teria que ter outra pessoa para servir de barriga solidária, porque minha sogra não vai ter mais condições no futuro".
Preconceito
Moradores de Capivari(SP), Gustavo e a família não enfrentaram preconceito, até agora, na cidade. A única resistência veio por parte da comunidade evangélica, a qual Ana Maria faz parte. "Ela foi até o líder da igreja e falou para ele que ela ia fazer e ele disse que não era certo. Mas ela sentiu que no coração dela era certo e resolveu fazer", conta o analista.
Sobre a possibilidade das crianças sofrerem preconceito na escola quando crescerem, Gustavo acredita que isso pode não ocorrer. "Eu penso muito assim, tudo tá mudando muito rapidamente. Tudo está se tornando normal. Eu acho que até lá a aceitação vai ser muito maior. Bullying e preconceito todo mundo sofre. Independente de religião, de cor, de sotaque. Todas as crianças estão sujeitas a sofrer algum tipo de preconceito. Talvelz eles sofram, talvez não. Há outros casos na cidade de homossexuais com filhos e até onde eu sei eles não têm problemas".
Família
Feliz por realizar o sonho da paternidade, Gustavo diz que a vinda dos gêmeos só uniu mais ainda a família. "Eles aproximaram a gente e a família. Eu agora tenho motivo para sorrir de manhã até a noite, mesmo quando tenho um problema. Por causa deles, sempre terei um motivo para sorrir", declara.
"A gente tentou uma adoção e não deu certo e aí minha sogra ao ver nossa vontade e nosso sofrimento por querer ter filhos, se ofereceu para ser barriga solidária. Então, eu e o Luiz procuramos uma clínica especializada em fertilização em Campinas. "Aí a médica fez os exames na minha sogra e viu que ela tinha condições de ter uma gravidez normal e a gente seguiu com tratamento", conta Gustavo.
Os embriões de Gustavo e Luiz foram inseminados em um óvulo de uma doadora desconhecida, explica o analista de marketing. "O óvulo não é da minha sogra, é de uma doadora anônima, porque pela lei não pode ser ninguém conhecido do casal".
Segundo o genro, a gestação de Ana Maria foi tranquila. 'Foi uma gravidez tranquila, ela só teve diabetes gestacional, mas foi controlada só com cuidados com a alimentação. Ela também teve que fazer um repouso normal que uma gravidez de gêmeos requer, mas do resto foi tudo tranquilo', relata.
Mais filhos
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Preconceito
Moradores de Capivari(SP), Gustavo e a família não enfrentaram preconceito, até agora, na cidade. A única resistência veio por parte da comunidade evangélica, a qual Ana Maria faz parte. "Ela foi até o líder da igreja e falou para ele que ela ia fazer e ele disse que não era certo. Mas ela sentiu que no coração dela era certo e resolveu fazer", conta o analista.
Sobre a possibilidade das crianças sofrerem preconceito na escola quando crescerem, Gustavo acredita que isso pode não ocorrer. "Eu penso muito assim, tudo tá mudando muito rapidamente. Tudo está se tornando normal. Eu acho que até lá a aceitação vai ser muito maior. Bullying e preconceito todo mundo sofre. Independente de religião, de cor, de sotaque. Todas as crianças estão sujeitas a sofrer algum tipo de preconceito. Talvelz eles sofram, talvez não. Há outros casos na cidade de homossexuais com filhos e até onde eu sei eles não têm problemas".
Família
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