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Estudantes participam de Congresso Nacional de Engenharia Química

Por Ascom/ Ufal 27/01/2017 10h10 - Atualizado em 27/01/2017 13h01
Foto: Ascom/ Ufal
Estudantes do curso de Engenharia Química da Ufal que participam do Laben (LABEN - Laboratório de Biocombustíveis e Energia) e do Geest (Grupo de Extensão de Engenharia e Segurança do Trabalho), participam do Congresso Nacional de Engenharia Química que acontece em Belo Horizonte de 27 de janeiro à 3 de fevereiro. O objetivo da equipe é mostrar de forma nacional o quanto Alagoas tem melhorado quando o assunto é desenvolvimento sustentável entrelaçado ao uso de energias renováveis, a exemplo do uso da biomassa de plantas como eucalipto, capim elefante, mandioca entre outras biomassas que estão sendo estudadas e testadas em laboratório. Participam do evento os estudantes Rafael Holanda, Wislania Pereira e Stacyly Cristine.

O grupo irá apresentar um estudo sobre o projeto de florestas energéticas, onde numa pesquisa de campo aprofundada se estudou possíveis plantas que poderiam ser colocadas na região de estudo e seu potencial energético. Segundo professor Edmundo Accioli, coordenador da equipe, alinhar fontes de energias alternativas ligadas a biomassa trará pro estado maior empregabilidade e qualidade de vida. “Nosso maior objetivo é ter uma possível demanda energética vinculada a todas as florestas energéticas que já estão emplastadas no nosso estado”, diz.

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Dentre as ações desse trabalho, estão as utilizações das fontes renováveis de energia para propagação de um desenvolvimento sustentável. Em seguida serão levantados questionamentos sobre meio ambiente e aproveitamento energético para a formação de ideias aplicáveis de engenharia na garantia do desenvolvimento sustentável.

Para a estudante de Economia Stacyly Cristine nos meios rurais, deve-se apostar nos recursos endógenos como forma de criação de riqueza, e que é algo que cumpre os três grandes objetivos da sustentabilidade: coesão social, desenvolvimento económico e proteção do ambiente. “O aproveitamento da biomassa florestal para fins energéticos enquadra-se precisamente nesse âmbito, na medida em que permite criar oportunidades económicas, oportunidades sociais e a valorização e proteção do ambiente”, avalia.

Já o estudante de Engenharia Química envolvido no projeto, Rafael Holanda, afirma que o aumento da produção de energia através de fontes renováveis faz com que diminua o consumo de combustíveis fósseis. “Assim, para além de se respeitar o ambiente, face ao carácter autóctone destas fontes de energia, os riscos da dependência do exterior são menores, ainda podendo atrair altos investimentos para o nosso estado”, conclui.