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Sem curso superior, Eike está disposto a se entregar, mas quer presídio seguro
O empresário Eike Batista, cuja prisão foi decretada pela Justiça Federal do Rio de Janeiro, está disposto a se entregar à Polícia Federal desde que não tenha que ir para uma prisão comum, no qual ele acha que correria risco de vida, segundo a reportagem apurou.
Apesar de ser sido o empresário mais rico do Brasil em 2012, com uma fortuna estimada em US$ 30 bilhões, ele não tem curso superior e por isso não tem direito a ficar num presídio mais seguro, como o que se encontra o ex-governador Sergio Cabral (PMDB), em Bangu, na zona norte do Rio.
Eike viajou na última terça-feira (24) para os Estados Unidos, onde se encontra em local ignorado, usando um passaporte alemão - ele tem dupla nacionalidade. Os seus advogados negam que ele soubesse do decreto de prisão e tenha ido para os EUA para escapar da ordem do juiz federal Marcelo Bretas.
Eike foi o principal alvo da Operação Eficiência da Polícia Federal, deflagrada nesta quinta (26) pela Polícia Federal. O empresário teve a prisão decretada depois que dois doleiros fizeram acordos de delação com procuradores da Operação Lava Jato no Rio e contaram que ele pagou US$ 16,5 milhões de propina a Sergio Cabral. Os doleiros são os irmãos Renato e Marcelo Hasson Chebar.
O valor foi transferido a Cabral em 2011 por Eike e Flávio Godinho, vice-presidente do Flamengo e principal executivo do grupo empresarial EBX, por meio de um banco do Panamá. Para dar uma aparência legal à transferência, Eike inventou um contrato envolvendo a compra de uma mina de ouro. Os US$ 16,5 milhões foram enviados para uma conta no Uruguai que não está em nome de Cabral, mas o valor ficaria com o ex-governador do Rio, segundo procuradores da Lava Jato no Rio de Janeiro.
A defesa de Eike quer evitar a todo custo que seja consolidada a imagem dele como um fugitivo porque essa condição dificultaria a situação do empresário diante da Justiça. Juízes tratam com dureza investigados que fogem, e os tribunais superiores, como o STJ (Superior Tribunal de Justiça) e o Supremo, tendem a negar pedidos de liberdade de suspeitos que deixam o país para escapar de um decreto de prisão. Tanto a Polícia Federal quanto a Interpol já consideram Eike foragido da Justiça desde esta quinta (26).
Apesar de ser sido o empresário mais rico do Brasil em 2012, com uma fortuna estimada em US$ 30 bilhões, ele não tem curso superior e por isso não tem direito a ficar num presídio mais seguro, como o que se encontra o ex-governador Sergio Cabral (PMDB), em Bangu, na zona norte do Rio.
Eike viajou na última terça-feira (24) para os Estados Unidos, onde se encontra em local ignorado, usando um passaporte alemão - ele tem dupla nacionalidade. Os seus advogados negam que ele soubesse do decreto de prisão e tenha ido para os EUA para escapar da ordem do juiz federal Marcelo Bretas.
Eike foi o principal alvo da Operação Eficiência da Polícia Federal, deflagrada nesta quinta (26) pela Polícia Federal. O empresário teve a prisão decretada depois que dois doleiros fizeram acordos de delação com procuradores da Operação Lava Jato no Rio e contaram que ele pagou US$ 16,5 milhões de propina a Sergio Cabral. Os doleiros são os irmãos Renato e Marcelo Hasson Chebar.
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A defesa de Eike quer evitar a todo custo que seja consolidada a imagem dele como um fugitivo porque essa condição dificultaria a situação do empresário diante da Justiça. Juízes tratam com dureza investigados que fogem, e os tribunais superiores, como o STJ (Superior Tribunal de Justiça) e o Supremo, tendem a negar pedidos de liberdade de suspeitos que deixam o país para escapar de um decreto de prisão. Tanto a Polícia Federal quanto a Interpol já consideram Eike foragido da Justiça desde esta quinta (26).
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