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Christian Teixeira diz que pode convocar a reserva técnica do concurso da Uncisal

Por Gazetaweb 01/02/2017 18h06 - Atualizado em 01/02/2017 21h09
Foto: Divulgação
O movo secretário da Saúde, Christian Teixeira, afirmou que a reserva técnica do último concurso público da Uncisal ainda em vigência pode ser convocada para suprir as necessidades da Maternidade Santa Mônica, que está com 26 leitos há mais de 1 ano sem funcionamento devido à falta de profissionais para trabalhar no setor.
O anúncio aconteceu durante a solenidade de posse na tarde desta quarta-feira (01).

"Por muitos anos a maternidade Santa Mônica era manchete nos jornais por estar caindo aos pedaços. O governador Renan Filho determinou a reforma da maternidade e hoje ela é referência no país. Esses leitos não estão funcionando por falta de estrutura ou material, mas sim pela falta de material humano para trabalhar na área. Vou me reunir com o governador para juntos encontrarmos uma solução. Temos um concurso público em validade e se essa for a solução, convocaremos a reserva técnica", disse. Christian Teixeira garantiu que ainda este ano os leitos serão entregues à população.

Questionado sobre os mini-prontos-socorros do Tabuleiro e Jacintinho, Christian afirmou que ainda vai estudar a atual situação dos locais para definir quais medidas podem ser adotadas para não deixar a população sem atendimento médico, mas ressaltou que qualquer mudança que seja feita será pelo bem dos alagoanos.

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Durante entrevista, o novo secretário citou o momento de crise pelo qual passam os estados brasileiros, ressaltando que Alagoas é um dos poucos que estão conseguindo pagar o salário do funcionalismo em dia. Ele destacou os avanços dos últimos anos na área da saúde e descartou, pelo menos por enquanto, um Plano de Demissão Voluntária (PDV) dos servidores estaduais

"O PDV não está nos planos prioritários do governo. estamos enfrentando uma crise nacional e Alagoas é um dos únicos estados que está conseguindo pagar o salário em dia, situação completamente diferente de anos anteriores, onde o estado passava 8, 9 meses sem conseguir pagar os salários", diz.

Sobre o secretário-adjunto que vai dividir as atribuições da Saúde com ele, Christian afirmou que o nome ainda não foi escolhido, mas garantiu que será um profissional que tenha um perfil ligado à área.