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Atleta diz ter sido agredida e chamada de 'vagabunda' por PMs, em Maceió
A atleta alagoana Silvânia Ferreira afirma ter sido agredida por policiais militares da Força Tática do 5º Batalhão de Polícia Militar (BPM), no bairro do Tabuleiro do Martins, parte alta de Maceió na noite de quinta-feira (9).
Ela relata que a agressão ocorreu no momento em que ela foi defender o filho durante uma abordagem policial, e que apanhou com socos e chutes, além de ser chamada de “vagabunda”.
Procurado pela reportagem, o comandante Carlos Amorim, do 5º BPM, disse desconhecer a denúncia. “Essa história ainda não chegou em mim, nem por meio da corregedoria. Eu não acredito que isso tenha ocorrido como ela contou, mas se houve alguma coisa é preciso que seja denunciado e investigado para que os culpados sejam punidos”.
A reportagem também tentou contato com a assessoria de imprensa e a Corregedoria da Polícia Militar, mas não conseguiu.
Silvânia relata que estava em casa por volta das 22h30 quando recebeu uma ligação da sobrinha, dizendo que o filho dela estava apanhando de policiais em um campo de futebol próximo ao novo prédio do Instituto de Medicina Legal (IML).
“Meu filho tinha saído para levar a namorada em casa, quando recebi a ligação da minha sobrinha, saí correndo e quando cheguei lá, vi meu filho apanhando. Me aproximei e perguntei por que eles estavam batendo nele. O policial então me pediu para apontar ele, e quando o fiz, me chamaram de vagabunda e disseram para que eu não me aproximasse dele. Se fizesse isso, atirariam em mim”, relata a atleta.
Ela também contou que os policiais disseram que o filho dela foi encontrado com drogas e que teria atirado na guarnição.
“Eu disse ao policial que eles estava mentindo e pedi para que provassem o que estavam dizendo, e que se meu filho estivesse mesmo armado, deveria passar por um ‘teste de pólvora’. O PM não gostou e começou a me agredir. Mais três vieram e me bateram também, me chamaram de louca”, afirma.
Silvânia diz que teve ferimentos nos lábios, no tórax, no seio, na perna direita, que está inchada, em um dos tornozelos, em um dos joelhos e na virilha.
“Minha filha chegou no momento em que eu estava apanhando. Ela disse aos policiais que eles não podiam fazer isso, que conhecia nossos direitos. A população começou a gritar também, para que eles parassem. Uma policial mulher jogou spray de pimenta na minha filha, que é alérgica”, diz Silvânia.
Ela relata que a agressão ocorreu no momento em que ela foi defender o filho durante uma abordagem policial, e que apanhou com socos e chutes, além de ser chamada de “vagabunda”.
Procurado pela reportagem, o comandante Carlos Amorim, do 5º BPM, disse desconhecer a denúncia. “Essa história ainda não chegou em mim, nem por meio da corregedoria. Eu não acredito que isso tenha ocorrido como ela contou, mas se houve alguma coisa é preciso que seja denunciado e investigado para que os culpados sejam punidos”.
A reportagem também tentou contato com a assessoria de imprensa e a Corregedoria da Polícia Militar, mas não conseguiu.
Silvânia relata que estava em casa por volta das 22h30 quando recebeu uma ligação da sobrinha, dizendo que o filho dela estava apanhando de policiais em um campo de futebol próximo ao novo prédio do Instituto de Medicina Legal (IML).
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Ela também contou que os policiais disseram que o filho dela foi encontrado com drogas e que teria atirado na guarnição.
“Eu disse ao policial que eles estava mentindo e pedi para que provassem o que estavam dizendo, e que se meu filho estivesse mesmo armado, deveria passar por um ‘teste de pólvora’. O PM não gostou e começou a me agredir. Mais três vieram e me bateram também, me chamaram de louca”, afirma.
Silvânia diz que teve ferimentos nos lábios, no tórax, no seio, na perna direita, que está inchada, em um dos tornozelos, em um dos joelhos e na virilha.
“Minha filha chegou no momento em que eu estava apanhando. Ela disse aos policiais que eles não podiam fazer isso, que conhecia nossos direitos. A população começou a gritar também, para que eles parassem. Uma policial mulher jogou spray de pimenta na minha filha, que é alérgica”, diz Silvânia.
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Ainda de acordo com Silvânia, as agressões só pararam quando ela disse que era atleta, e que até o comandante da guarnição a conhecia, e que ela denunciaria os policiais a ele.
“Depois disso eles chamaram a minha filha para fazer um acordo, pedindo para que não denunciássemos o caso. Nós recusamos, e eles disseram que se fizéssemos alguma coisa, iam entrar na minha casa e matar a minha família”, continuou.
A atleta foi socorrida por familiares e testemunhas e levada para o pronto-socorro do Tabuleiro. Nesta sexta (10), ela foi IML para realização de exames. Silvânia disse à reportagem que o resultado será encaminhado para a Delegacia da Mulher. Na segunda (13) ela pretende levar a denúncia à Corregedoria da PM.
“Meu filho teve envolvimento com droga, mas já faz tempo. Hoje ele está livre disso, trabalhando e namorando. Os policiais fizeram isso com ele porque ele passou no meio de uns outros meninos que estavam usando drogas no campo de futebol. Eles [os PMs] bateram em uma mulher, dona de casa, não foi em uma qualquer não”, conclui Silvânia.
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Outro caso
No mesmo dia em que Silvânia diz ter sido agredida, um outro homem levou dois tapas de uma policial militar durante a desocupação de um terreno no São Jorge, parte alta de Maceió. Uma equipe da TV Gazeta flagrou o momento da agressão.
Também nessa situação, a corporação disse que era preciso que o caso fosse denunciado à Corregedoria para que fosse investigado.
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