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Calendário para saque do FGTS inativo sai nesta terça

Por G1 13/02/2017 21h09 - Atualizado em 14/02/2017 00h12
Foto: Divulgação
Sai nesta terça-feira (14) o calendário para o saque das contas inativas do FGTS– aquele dinheiro que ficou bloqueado quando o trabalhador pediu demissão ou foi demitido por justa causa.

Falta pouco! O dinheiro estará liberado já em março. E a transferência será automática para quem tem conta na Caixa. Pequenos valores poderão ser sacados.

Como envolve um volume muito grande de recursos, o plano é liberar em lotes, de acordo com a data de aniversário do trabalhador. São mais de R$ 43 bilhões parados nessas contas e o governo calcula que desse total, R$ 34 bilhões serão sacados por trabalhadores.

Trinta milhões de brasileiros andam por aí cheios de planos. É gente que tem dinheiro parado em contas inativas do FGTS - aquelas, de contratos de trabalho que foram encerrados - e que, agora, vai poder sacar o saldo para usar como quiser.

“Já que pode, vou tirar porque está lá parado, o dinheiro, né? E a gente bota no dia a dia, como eu vim para Brasília faz pouco tempo”, disse a auxiliar administrativa Juliane da Silva.

Fontes do governo dizem que mais de R$ 43 bilhões estão parados nessas contas. Dinheiro que está fazendo falta no comércio, na indústria, no bolso do consumidor.

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Quando a pessoa pede demissão ou é demitida por justa causa, o saldo do FGTS, pela regra atual, só pode ser sacado se o trabalhador ficar três anos sem conseguir emprego com carteira assinada. Com a economia estagnada, o governo flexibilizou essa regra. Quem foi demitido por justa causa ou pediu demissão até 31 de dezembro de 2015, vai poder sacar o saldo.

O dinheiro começa a ser liberado em março. E o pagamento vai ser dividido de lotes, de acordo com o mês de aniversário do trabalhador. Para quem tiver conta na Caixa, a transferência vai ser automática. E quando o valor for pequeno, vai dar para sacar até na lotérica. Com isso, o governo pretende injetar R$ 34 bilhões na economia.

Os saques vão acontecer até julho. Mais da metade dos trabalhadores têm, no máximo, R$ 500 para sacar. Outros 24% têm saldo entre R$ 500 e R$ 1.500. Esses dois grupos representam praticamente 80% do total de pessoas que vão poder usar o FGTS como bem entenderem. Os demais têm mais de R$ 1.500 para receber.