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Reeducandos revitalizam escolas de São José da Laje no Dia D Governo Presente

Por Agência Alagoas 14/02/2017 19h07 - Atualizado em 14/02/2017 22h10
Foto: Assessoria
Ser ressocializado promovendo uma ação social. A cada dia que passa, mais pessoas são beneficiadas com ações de reintegração social do Governo do Estado. Nesta terça-feira (14), no Dia D Governo Presente, mais de 22 mil moradores de São José da Laje, a 102 quilômetros de Maceió, foram contemplados com os trabalhos de limpeza, manutenção e pintura das escolas municipais José Nunes, Vanda Paiva e Francisco de Assis. A ação foi executada por reeducandos, sob a supervisão de agentes penitenciários.

Para o apenado Josivaldo Farias, há um ano inserido na Reintegração Social, a oportunidade de trabalhar e garantir o sustento da sua família representa um divisor de águas em sua vida.

“Depois que participei deste projeto a minha vida mudou. Acreditaram em mim e não vou desonrar esse voto de confiança. Antigamente não tinha rumo e direção. Quando a gente não pensa, padece. E foi preciso padecer para entender o significado da vida”, fala.

O agente penitenciário Maciel Pedrosa fala que a presença de reeducandos trazendo melhorias para as escolas de São José da Laje quebra preconceitos e estreita o relacionamento deles com a sociedade. “Além do benefício no âmbito da educação com as melhorias estruturais, a sociedade passa a ver os apenados com outro olhar. O trabalho tem um poder transformador na reinserção social do indivíduo”, comenta.

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O servidor municipal responsável pela reforma e construção da Escola Francisco de Assis, Rubian Lima da Silva, ficou surpreso com os serviços prestados pelos apenados. “Nós não conhecíamos esse ação fomentada pela Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social. Ficamos muito contentes com essa iniciativa. Educação e trabalho devem andar juntos para manter qualquer cidadão longe da criminalidade”, salienta Rubian Lima

A Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) investe regularmente na formação de convênios com instituições públicas e privadas, buscando promover a absorção da mão de obra dos custodiados. O processo de contratação é baseado na Lei de Execuções Penais (LEP), Nº 7.210, de 11 de junho de 1984. Atualmente, 514 custodiados estão inseridos nos convênios da Reintegração Social, com 27 instituições públicas e privadas.