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Homem se joga em tela de proteção para teste e 'viraliza': 'não tenho medo'
O medo de altura não faz parte da vida do autônomo Luís Paulo Mendes da Silva, de 30 anos. Morador de Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador, ele ficou famoso nas redes sociais após postar um vídeo no qual aparece se jogando em uma tela de proteção, que ele mesmo instalou na varanda de um apartamento na capital.
Luís Paulo trabalha com a instalação de redes de proteção desde os 15 anos. O vídeo que viralizou na web já tem mais de oito mil visualizações.
"Não tenho medo. Faço mesmo o teste para que as pessoas vejam que meu trabalho é seguro. No dia do vídeo [que gravou as imagens] que virou sucesso eu acho que estava acima do 30° andar", disse.
Luís Paulo conta que após compartilhar o vídeo nas redes sociais, a procura pelo serviço dele aumentou em cinco vezes. Quem fez as imagens foi a mulher dele, que o acompanha nos trabalhos.
"Eu fazia 10 serviços por semana. Agora apareceu uns 50 [trabalhos] por semana. O Brasil todo está ligando. Não lembro a data exata que fiz o vídeo, mas foi no ano passado [2016]. Da semana passada para agora as pessoas começaram a ver e fiquei famoso. Eu já faço esses vídeos há uns três anos porque é uma forma de divulgar meu trabalho, mas só agora que viram", brincou.
Luís revelou que por conta do aumento da demanda, está pensando em ampliar o negócio com contratações. "Acho que vou ter que fazer parceria, contratar gente, algo do tipo, porque estou em uma correria louca", revelou.
O autônomo explica que a rede de proteção com a qual trabalha suporta 300 kg por metro quadrado, mas que, ainda assim, os consumidores devem fazer a manutenção. Ele pesa 70 kg. "Ela [a rede] só não suporta faca, tesoura e bago de cigarro. Ela foi feita para aguentar peso, mas a tela deve passar por uma revisão a cada dois anos", destacou.
Luís conta que, apesar da procura por instalação de redes ser maior, a empresa dele também oferece serviços como tela para mosquitos, varal de teto, película solar e papel de parede.
Trajetória
Apesar de jovem, Luís Paulo trabalha com a instalação de redes e proteção e outros serviços há 15 anos. Ele contou que começou o trabalho na área por causa da mãe, que o colocou para fazer o serviço junto com o irmão mais velho.
"Eu estudava pela manhã e pela tarde jogava gude, empinava arraia [pipa]. Então, minha mãe disse: você vai trabalhar porque filho meu não vai 'dar para vagabundo'. Depois disso eu ia estudar pela manhã e pela tarde eu ia instalar redes com meu irmão que trabalhava com isso. A partir daí eu não parei mais", contou.
Luís é casado e tem dois filhos. Com o sucesso do trabalho ele pretende realizar alguns sonhos. "Meu plano é terminar minha casa que está em construção, trocar minha moto e comprar um carro", revelou.
Ação do MPT
O Ministério Público do Trabalho (MPT) na Bahia informou nesta quinta-feira que abriu inquérito assim que o vídeo chegou ao conhecimento do órgão. O caso está a cargo da procuradora regional do trabalho Maria Lúcia de Sá Vieira, que pretende convocar Luís Paulo, que responsável pela empresa. O autônomo informou que ainda não foi notificado pelo MPT.
Por meio nota, o Ministério informou que a procuradora salientou que a abertura de inquérito é apenas para apurar as responsabilidades da ação. O inquérito tem o objetivo de avaliar as condições de saúde e segurança do trabalho dos instaladores e verificar se esse tipo de teste das redes, com a projeção do funcionário contra a tela, é uma prática corriqueira ou isolada.
Mesmo sendo o dono da empresa, o MPT aponta que Luís deve ter cuidado com o teste e divulgação deles para que empregados de outras empresas não repitam a prática. Conforme o Ministério, o foco é dano moral coletivo, não é uma ação individual.
Luís Paulo trabalha com a instalação de redes de proteção desde os 15 anos. O vídeo que viralizou na web já tem mais de oito mil visualizações.
"Não tenho medo. Faço mesmo o teste para que as pessoas vejam que meu trabalho é seguro. No dia do vídeo [que gravou as imagens] que virou sucesso eu acho que estava acima do 30° andar", disse.
Luís Paulo conta que após compartilhar o vídeo nas redes sociais, a procura pelo serviço dele aumentou em cinco vezes. Quem fez as imagens foi a mulher dele, que o acompanha nos trabalhos.
"Eu fazia 10 serviços por semana. Agora apareceu uns 50 [trabalhos] por semana. O Brasil todo está ligando. Não lembro a data exata que fiz o vídeo, mas foi no ano passado [2016]. Da semana passada para agora as pessoas começaram a ver e fiquei famoso. Eu já faço esses vídeos há uns três anos porque é uma forma de divulgar meu trabalho, mas só agora que viram", brincou.
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O autônomo explica que a rede de proteção com a qual trabalha suporta 300 kg por metro quadrado, mas que, ainda assim, os consumidores devem fazer a manutenção. Ele pesa 70 kg. "Ela [a rede] só não suporta faca, tesoura e bago de cigarro. Ela foi feita para aguentar peso, mas a tela deve passar por uma revisão a cada dois anos", destacou.
Luís conta que, apesar da procura por instalação de redes ser maior, a empresa dele também oferece serviços como tela para mosquitos, varal de teto, película solar e papel de parede.
Trajetória
Apesar de jovem, Luís Paulo trabalha com a instalação de redes e proteção e outros serviços há 15 anos. Ele contou que começou o trabalho na área por causa da mãe, que o colocou para fazer o serviço junto com o irmão mais velho.
"Eu estudava pela manhã e pela tarde jogava gude, empinava arraia [pipa]. Então, minha mãe disse: você vai trabalhar porque filho meu não vai 'dar para vagabundo'. Depois disso eu ia estudar pela manhã e pela tarde eu ia instalar redes com meu irmão que trabalhava com isso. A partir daí eu não parei mais", contou.
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Ação do MPT
O Ministério Público do Trabalho (MPT) na Bahia informou nesta quinta-feira que abriu inquérito assim que o vídeo chegou ao conhecimento do órgão. O caso está a cargo da procuradora regional do trabalho Maria Lúcia de Sá Vieira, que pretende convocar Luís Paulo, que responsável pela empresa. O autônomo informou que ainda não foi notificado pelo MPT.
Por meio nota, o Ministério informou que a procuradora salientou que a abertura de inquérito é apenas para apurar as responsabilidades da ação. O inquérito tem o objetivo de avaliar as condições de saúde e segurança do trabalho dos instaladores e verificar se esse tipo de teste das redes, com a projeção do funcionário contra a tela, é uma prática corriqueira ou isolada.
Mesmo sendo o dono da empresa, o MPT aponta que Luís deve ter cuidado com o teste e divulgação deles para que empregados de outras empresas não repitam a prática. Conforme o Ministério, o foco é dano moral coletivo, não é uma ação individual.
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